O ensino de libras nos cursos de formação de professores: desafios e possibilidades

Abstract

O ensino de Libras nos cursos de formação de professores é obrigatório, conforme estabelecido pela Legislação brasileira. Contudo, ainda há discussões sobre os conteúdos e a carga horária dessas disciplinas. O objetivo deste trabalho é expor algumas reflexões sobre o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos cursos de Licenciatura. As considerações aqui apresentadas são fruto de um estudo bibliográfico de cunho qualitativo e encontram-se dispostas em duas seções “A Libras como disciplina obrigatória: desafios encontrados” e “Libras nas Licenciaturas: vislumbrando possibilidades”. Nossas considerações finais não pretendem esgotar o tema, tampouco temos a intenção de apontar um único caminho. O intento deste trabalho é, antes de tudo, contribuir para o crescimento qualitativo do processo em questão, alertando para a necessidade de ampliação do debate a respeito do tema.

Ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de Odontologia: análise da composição curricular das instituições públicas do Brasil

“…Em relação a carga horária, o presente estudo identificou que 68,6% das disciplinas de Libras ofertadas apresentam igual ou superior a 45h. Para Paiva et al (2018), o ideal é que as disciplinas de Libras apresentem uma carga horária equivalente a 60h, sendo distribuídas em aulas teóricas e práticas. Em concordância com essa ideia, Ramos & Almeida (2017) enfatizam que o tempo reduzido para o ensino da disciplina de Libras torna-se um empecilho considerável para o aprendizado da mesma.…”

Aquisição De Segunda Língua: O Estado Da Arte Da Libras

“…Feltrin (2013) and Giordani (2014) state that, in addition to addressing language and culture, the subject must transmit knowledge that allows academics to deconstruct the concept of deaf abnormality. Among the studies that contextualize the topic, it is noteworthy that due to the urgency of the implementation, its characterization varies among higher education institutions (PEREIRA, T., 2008;PAIVA;FARIAS;CHAVEIRO, 2018).…”