2009
DOI: 10.1590/s1413-77042009000200004
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Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI-XVIII

Abstract: Este artigo corresponde a uma reunião de fragmentos de textos que escrevi com Maria de Fátima Silva Gouvêa, desde 2006. Compõe-se, em sua maior parte, de trechos de projetos de pesquisa apresentados a diferentes agências brasileiras de fomento à pesquisa, ou de publicações que ainda se encontram no prelo. De uma forma ou de outra, são textos inéditos, em que desenvolvemos a ideia de autogoverno, inscrita na concepção corporativa da sociedade, como ferramenta teórica para a compreensão da organização social na … Show more

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“…Marcada por certa dose de autogoverno por parte das elites locais, mas sem desmerecer de forma alguma o pertencimento desses indivíduos à monarquia, a monarquia pluricontinental elucida, por um lado, a centralidade do ultramar para o sustento do reino e da alta aristocracia e, por outro, um pacto entre a Coroa e os poderes locais na defesa, sustento e gestão do império. Por esse motivo, a aristocracia e os diversos graus do oficialato luso, uma caraterística marcantemente portuguesa, eram impelidos a circular pelo império servindo à monarquia (Monteiro, 2009;Fragoso, 2009;Fragoso e Sampaio, 2012;Guedes, 2011;Fragoso e Gouvêa, 2014). Esse último ponto é importante porque era o caso de João da Maia da Gama, um reinol que atuou como capitão-mor da Paraíba e procurou servir como governador de Pernambuco, Rio de Janeiro ou Minas Gerais (tentativas frustradas) antes de ser nomeado governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará.…”
Section: A Amazônia E O Impériounclassified
“…Marcada por certa dose de autogoverno por parte das elites locais, mas sem desmerecer de forma alguma o pertencimento desses indivíduos à monarquia, a monarquia pluricontinental elucida, por um lado, a centralidade do ultramar para o sustento do reino e da alta aristocracia e, por outro, um pacto entre a Coroa e os poderes locais na defesa, sustento e gestão do império. Por esse motivo, a aristocracia e os diversos graus do oficialato luso, uma caraterística marcantemente portuguesa, eram impelidos a circular pelo império servindo à monarquia (Monteiro, 2009;Fragoso, 2009;Fragoso e Sampaio, 2012;Guedes, 2011;Fragoso e Gouvêa, 2014). Esse último ponto é importante porque era o caso de João da Maia da Gama, um reinol que atuou como capitão-mor da Paraíba e procurou servir como governador de Pernambuco, Rio de Janeiro ou Minas Gerais (tentativas frustradas) antes de ser nomeado governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará.…”
Section: A Amazônia E O Impériounclassified
“…After all, both the Crown (i.e., His Majesty) as the first nobility (fidalguia) of this multicontinental monarchy lived from resources derived primarily from taxation on extra-European territorial conquests and foreign trade (Fragoso & Gouvea, 2009;Monteiro, 2003Monteiro, , 2012b.…”
Section: Theoretical Approachmentioning
confidence: 99%
“…Practice Literature (examples) (Bicalho, 2003;Fragoso et al, 2000;Fragoso & Gouvea, 2009;Fragoso, 2012;Hespanha, 2010;Monteiro, 2010Monteiro, , 2012cSchwartz, 2011;Subtil, 1998b) (Chaudhuri, 1981;Dibadj, 2011;Gelderblom, Jong, & Jonker, 2011;Hussey, 1934;Jones & Ville, 1996b;Jongh, 2011;Marcos, 1997;Ogilvie, 2011;Philips, 1961;Ville & Jones, 1995) S3 -Business dictionary -Book about DEB -Accounting books (ANTT) (Andrade, 2013;Baladouni, 1986Baladouni, , 1990Carvalho, Rodrigues, & Craig, 2007;De Roover, 1937;Oliveira, 2014;Yamey, 1997Yamey, , 2012) Figure 3 -Elements of the comparative analysis of issues S1, S2, and S3 (1759-1780) After the preliminary analysis of the period between 1759 and 1780, it started the analysis of the main period, the liquidation process. At this point, the objective is to and the ties between PPC's stakeholders (4.2.4).…”
Section: Issue Discoursementioning
confidence: 99%
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