Usamos, eu e vocês, a mesma língua, as mesmas palavras. Mas que culpa temos, eu e vocês, se as palavras em si são vazias? Vazias, meus caros. E vocês as preenchem com o seu sentido, ao dizêlas a mim; e eu, ao recebê-las, inevitavelmente as preencho com o meu sentido. Pensamos que nos entendemos, mas não nos entendemos de modo nenhum." (Luigi Pirandello) "Abbiamo usato, io e voi la stessa lingua, le stesse parole. Ma che colpa abbiamo, io e voi, se le parole, per sé, sono vuote? Vuote, caro mio. E voi le riempite del senso vostro, nel dirmele; e io nell'accoglierle, inevitabilmente, le riempio del senso mio. Abbiamo creduto d'intenderci; non ci siamo intesi affatto." (Luigi Pirandello) À memória do meu avô, Pascoal, um analfabeto interiorano, que projetou em mim o sonho de se tornar doutor e me ensinou a ressignificar as desigualdades sociais.
AGRADECIMENTOSA Deus, em primeiro lugar, porque dele provém a minha força.À minha família, nesta geração, o apoio incondicional, e nas gerações anteriores, os esforços dos antepassados para que eu hoje chegasse até aqui.À minha orientadora, Daniela Palma, o fato de ter acreditado em mim mais do que eu mesma, a liberdade teórica que me foi concedida e a oportunidade de ter-me feito descobrir e desenvolver as minhas potencialidades.À minha tutora de estágio doutoral na Università degli Studi di Catania, na Itália, Gabriella Alfieri, a acolhida carinhosa e a disponibilidade, quando eu ainda lhe era uma desconhecida.À banca examinadora, na pessoa dos titulares: Maria Viviane do Amaral Veras,