<b>Dos Princípios da Prática à Classificação dos Resultados de Enfermagem: olhar sobre estratégias da assistência / From The Principles of Practice to The Nursing Outcomes Classification: perspectives on care strategies</b>

Abstract

RESUMOO objetivo desta reflexão foi explorar os Princípios da Prática de Enfermagem, como estratégia de intervenção, bem como sua inserção no Processo de Enfermagem, relacionando com o cenário da Prática Baseada em Evidências, o movimento da Acreditação Hospitalar e o emprego das linguagens padronizadas dos fenômenos de enfermagem relativos a intervenções e a resultados. Ao avaliar esses princípios, percebeu-se que eles são mais enfatizados cotidianamente como instrumentos administrativos, visando ao melhor potencial dos recursos humanos e redução dos custos. Sob novo olhar, os princípios da prática são resgatados e valorizados na busca pela qualidade da assistência. Nessa perspectiva, o cuidar inclui utilizar uma linguagem interdisciplinar, traduzida em indicadores de qualidade e protocolos assistenciais apoiados na prática baseada em evidências. Diante disso, a revisão dos princípios por meio da utilização das melhores evidências e a incorporação das linguagens padronizadas garantirá uma qualidade melhor para a assistência prestada aos clientes e melhor visibilidade da nossa profissão, ao demonstrar as bases científicas do seu cuidado. INTRODUÇÃOA Enfermagem é uma ciência que deve ter referenciais teóricos que possam guiar o cuidado prestado e, para tanto, torna-se fundamental a utilização do Processo de Enfermagem (PE). Seja considerado modelo metodológico ou instrumento tecnológico, o PE é extremamente complexo. Implícitos e mesclados em seu desenvolvimento estão o conhecimento pessoal dos profissionais da Enfermagem sobre as necessidades dos seres humanos; o raciocínio lógico; o uso de novas e avançadas tecnologias; a empatia; a experiência, habilidade e autenticidade no relacionamento interpessoal; a perícia no desempenho das ações de cuidado; ética, a sensibilidade e a emoção (1,2) . A introdução formal do PE na linguagem profissional ocorreu nos anos 50 do século XX, sob influência do método de solução de problemas, cujas raízes vêm do método científico. O significado atribuído ao PE e o modo como ele é aplicado à prática profissional são dinâmicos, modificando-se ao longo do tempo e de acordo com os diferentes cenários assistenciais (3) . Por isso, fala-se da evolução histórica do PE, dividindo-o em gerações. Atualmente, segundo alguns autores, o PE se encontra na sua quarta geração (2010)(2011)(2012)(2013)(2014)(2015)(2016)(2017)(2018)(2019)(2020). Nesta fase, acredita-se que haverá uma incorporação das linguagens de enfermagem em sistemas de informação e registros eletrônicos (3) . Nesse sentido, a prática de enfermagem contemporânea, focalizada em resultados e na análise complexa das múltiplas condições do indivíduo, requer pensamento crítico e criativo (4) . Assim, ao planejar a assistência de enfermagem, um aspecto importante é a seleção da estratégia a ser utilizada.A estratégia (5) serve como um arcabouço do conhecimento para subsidiar a prescrição de enfermagem e sua principal característica é a flexibilidade, ou seja, adaptação ao contexto em que será empregada. Como exemplos de estratégias, e...

Consulta de enfermagem sistematizada na atenção básica: relato de experiência

“…Para se adaptar às inovações tecnológicas, econômicas e sociais, é essencial garantir linguagem interdisciplinar, a partir de qualidade do cuidado, regulamentos assistenciais e/ou do cuidado, gestão de risco, práticas baseadas em evidências, segurança do usuário e acreditação hospitalar (Oliveira et al, 2015).…”

Conhecimento, atitudes e práticas de acadêmicos sobre biossegurança e comportamento em ambiente hospitalar

“…Falta de higienização das mãos nos cincos momentos preconizados pelo MS Falta do uso de máscaras de proteção respiratória Uso de sapatos abertos, não impermeável e sem solado antiderrapante Uso excessivo de adornos Uso de jalecos abertos Alimentando-se em local improprio Fonte: dados do próprio estudo Em um estudo observacional são recolhidas medidas ou respostas a inquéritos de uma amostra de uma população sem os afetar. É também um método de pesquisa que envolve a observação direta e sistemática de comportamentos, eventos ou fenômenos em um ambiente natural possibilitando obter-se informações que as pessoas não são capazes de oferecer ou não estariam dispostas a fazê-lo 23,24,25,27 .…”