A Organização Mundial da Saúde, em março de 2020, declarou o COVID-19 como uma pandemia, recomendando medidas de prevenção, controle e tratamento da doença. Uma das principais medidas, o isolamento social, resultou na suspensão de diversos procedimentos nos serviços de saúde. A reorganização dos serviços voltados para o atendimento ambulatorial de patologias ocasionou perdas e consequências incalculáveis na continuidade do tratamento. O estudo tem como objetivo discutir as consequências das medidas de distanciamento social e a organização dos serviços ambulatoriais voltados para o atendimento dos pacientes portadores de HIV durante a pandemia de COVID-19. Método: revisão integrativa, realizada no Portal de Periódicos da CAPES, utilizando estudos disponíveis na íntegra, indexado no portal da PUBMED, contendo os descritores: HIV, Antiretroviral Therapy, Social Isolation. A amostra, resultou de 9 estudos selecionados após os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: A pandemia interferiu diretamente no tratamento e na oferta de serviços para os pacientes de HIV. Evidenciou-se uma diminuição na rotina de testagem, reagendamentos ou supressão dos horários de atendimentos de rotina e diminuição da distribuição de medicamentos. Conclusão: Apesar da situação de risco, o atendimento aos portadores de HIV deve ser garantido, quali e quantitativamente, sendo responsabilidade dos gestores reorganizar os serviços, em busca de erradicar interrupções dos atendimentos e melhorar a assistência prestada à clientela.
Introdução: a mortalidade materna é um problema de saúde pública em todo o mundo. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da mortalidade materna no município do Rio de Janeiro entre os anos de 2015 a 2019. Metodologia: estudo descritivo e retrospectivo realizado mediante da coleta de dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), disponíveis por meio do site de acesso público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Foram calculadas a razão de mortalidade materna e as proporções das variáveis sociodemográficas e das causas básicas dos óbitos. Os dados foram alocados e analisados nos softwares tabwin e Microsoft Excel. Resultados: ocorreram 571 óbitos maternos de residentes do município do Rio de Janeiro, sendo excluídos neste estudo 46% (N=263) dos óbitos classificados como tardios, sendo analisados assim 308 óbitos maternos. A razão de mortalidade materna foi maior na área programática (AP) 5.3, seguida da AP 3.3. Os óbitos maternos predominaram em mulheres solteiras (65,3%), na faixa etária de 30 a 39 anos (40,6%), cor parda (47,1%), com 4 a 7 anos de escolaridade (41,6%) e “do lar” (40,9%). A maior proporção dos óbitos analisados foi por causas diretas (60,4%). Dentre esse tipo de causa, as mais evidentes foram as síndromes hemorrágicas, transtornos hipertensivos, infecção puerperal, embolia e aborto. Conclusão: os resultados deste estudo evidenciaram um cenário caracterizado por elevada mortalidade materna no município do Rio de Janeiro, atingindo gestantes e puérperas das áreas mais carentes.
Objetivo: relatar as experiências da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) junto aos usuários hipertensos, descrever as atividades assistenciais e educacionais durante a consulta de enfermagem. Método: trata-se de um relato de experiência sobre o uso da SAE na consulta de enfermagem realizada na unidade básica de saúde. Resultados: durante a consulta de enfermagem sistematizada foi estimulado o autocuidado, implementado escuta ativa e o plano assistencial e educacional como principais intervenções de enfermagem. Grande parte dos usuários passou a aderir ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, com significativa mudança de seu estilo de vida. Conclusão: A SAE apesar de ser o caminho para um atendimento organizado e de qualidade, é um grande desafio para a enfermagem. Esta oportunidade possibilitou a experiência da atuação do enfermeiro na atenção básica de saúde.
Objetivo: conhecer fatores relacionados à qualidade de vida e saúde de trabalhadores de um colégio universitário. Métodos: pesquisa quantitativa, realizada por meio de inquérito epidemiológico, utilizando-se questionário autoaplicado e dados clínicos. Resultados: participaram da pesquisa 106 trabalhadores, 74,5% do sexo feminino, com média de idade de 38 anos (DP±12,4), onde 92,5% relataram não fumar e 58,5% não beber álcool; 50,9% afirmou ser sedentário. Os dados clínicos demonstraram que 44,9% apresentaram pressão alterada e 11,3% glicemia elevada. Na análise dos quadrantes de exposição ao estresse, o trabalho ativo alocou maior número de profissionais (50%) e a suspeição de transtorno mental comum entre os trabalhadores foi de 22,6%. Na análise bivariada, observou-se associação entre ser solteiro e trabalho ativo (p=0,040). Conclusão: observa-se que há predominância de grau mediano de estresse no trabalho e hábitos de vida pouco saudáveis. Sabe-se que esses achados contribuem para maior ocorrência de problemas de saúde.
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