2006
DOI: 10.1590/s0101-33002006000200005
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Leituras em competição

Abstract: Beatriz Sarlo,Borges,um escritor na margem O renome internacional de Machado de Assis,hoje em alta,até meados do século passado era quase nenhum.Para não fabricar um falso problema,é bom dizer que o mesmo valia para a literatura brasileira no seu todo,prejudicada pela barreira do idioma.Talvez a única exceção fossem os romances de Jorge Amado,que se beneficiavam da máquina de propaganda e traduções do Realismo Socialista, atrelada à política externa da finada União Soviética. Sem ilusões, comentando uma tentat… Show more

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“…GENETTE, 1987. 2. Consultar a respeito SCHWARZ, 2006;TORRES, 2004;e MARTINS, 2009. 3. A vocação comparatista de Candido é estudada por Tânia Franco Carvalhal, pela contribuição do crítico à ABRALIC e à fundação da disciplina no Brasil: CARVALHAL, 1988.…”
Section: Notasunclassified
“…GENETTE, 1987. 2. Consultar a respeito SCHWARZ, 2006;TORRES, 2004;e MARTINS, 2009. 3. A vocação comparatista de Candido é estudada por Tânia Franco Carvalhal, pela contribuição do crítico à ABRALIC e à fundação da disciplina no Brasil: CARVALHAL, 1988.…”
Section: Notasunclassified
“…A natureza sumária desse selo de qualidade, que corta o afluxo das conotações históricas, ou seja, das energias do contexto, salta aos olhos. 15 Schwarz aponta para a falência das categorias de universalismo e localismo na análise do fenômeno literário: "universalismo e localismo são polos equívocos, ideologias" 16 . É nesse mesmo sentido que aqui orientamos nossas reflexões.…”
Section: Dossiêsunclassified
“…Se o propósito é duvidar da universalidade do universal, ou do localismo do local, ela é um bom ponto de partida. 26 A disjuntiva local vs. universal não dá conta da problemática da recepção e inserção da literatura brasileira -e de Machado de Assis, em particular -num cenário internacional. Faz-se necessário buscar novas categorias de pensamento que não ocultem a realidade histórica e social na qual a literatura está inserida e que sejam mais fieis à complexidade do fenômeno literário.…”
Section: Dossiêsunclassified
“…), sem os parâmetros da cultura letrada, restrita, aqui, a uma franja europeizada. Não que o paradigma europeu não tenha exercido sobre nós certa influência, mas, com certa recorrência, como na ironia machadiana desvelada por Schwarz (2006), esse espírito educado foi, já em nossa modernidade, visto ao mesmo tempo como modelo e algo fora de esquadro, gesto empertigado inadequado à nossa "barbárie", até que, nas últimas décadas, que coincidem estatisticamente com a expansão da classe média em nosso país (29% da população, que detêm 46% da renda nacional), o entretenimento midiático e a democracia radical parecem ter sido encampados de forma desconstrangida ou desrecalcada. Observemos, por exemplo, o fenômeno que ocorre em nossos jornais de referência, cuja linguagem aproxima-se, neste momento de esforço de reformulação ou reposicionamento de contratos de leitura, daquela antes reservada aos populares (4).…”
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