“…Tomaram a história na descontinuidade, como material, como política e ideológica. Mostraram, como afirma Orlandi (1996), que "não há ciência que não se assente em pressupostos (teorias) políticos e cujos resultados, em sua prática, não tenham consequências sobre os sujeitos, a sociedade, e a história". Enfim, os artigos aqui publicados nos mostram a articulação produtiva e consequente da Análise de Discurso e a História das Ideias Linguísticas que instaura uma nova forma de se colocar o estudo da língua portuguesa, enquanto língua nacional e de Estado, justamente porque trabalha a partir de uma indissociabilidade entre ciência, Estado e formação social (Orlandi, 2001).…”