2017
DOI: 10.1590/s1678-4634201710167836
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Hierarquias escolares: desempenho e popularidade

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“…O bullying pode ser definido como um tipo de violência entre pares caracterizado pela ocorrência de intimidação e/ou provocação -física, simbólica, psicológica e/ou sexual -que se repete por um determinado período, isto é, envolve uma ação persistente e intencional que objetiva ocasionar humilhação, angústia ou algum tipo de prejuízo. Sustentado pelo desequilíbrio de poder nas relações, o bullying pode ser cometido por um indivíduo ou grupo socialmente visto como mais forte contra pessoas consideradas vulneráveis e que não conseguiram reagir frente às agressões (OLWEUS, 2013;CROCHÍK, 2015;UNESCO, 2019). São elementos também marcantes na ocorrência desse fenômeno, conforme apontado na investigação de Zequinão et al (2016), a necessidade de se constituir um público espectador das agressões e a aceitação da ofensa pelo indivíduo vitimizado.…”
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“…O bullying pode ser definido como um tipo de violência entre pares caracterizado pela ocorrência de intimidação e/ou provocação -física, simbólica, psicológica e/ou sexual -que se repete por um determinado período, isto é, envolve uma ação persistente e intencional que objetiva ocasionar humilhação, angústia ou algum tipo de prejuízo. Sustentado pelo desequilíbrio de poder nas relações, o bullying pode ser cometido por um indivíduo ou grupo socialmente visto como mais forte contra pessoas consideradas vulneráveis e que não conseguiram reagir frente às agressões (OLWEUS, 2013;CROCHÍK, 2015;UNESCO, 2019). São elementos também marcantes na ocorrência desse fenômeno, conforme apontado na investigação de Zequinão et al (2016), a necessidade de se constituir um público espectador das agressões e a aceitação da ofensa pelo indivíduo vitimizado.…”
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“…Embora indivíduos que expressem características socialmente demarcadas como inferiores ou negativas tenham sua vulnerabilidade ao bullying acentuada, uma vez que já se encontram fragilizados pela forma como as relações sociais em meio aos preconceitos difundidos se dão cotidianamente, pessoas que se encontram fora desses enquadramentos também são frequentemente vitimizadas. Isso porque a justificativa da violência materializada no bullying é sempre circunstancial e atende, antes, a necessidades psíquicas do agressor do que a traços constituintes dos agredidos (CROCHÍK, 2015;CROCHÍCK, 2019). Em princípio haveria, então, uma indefinição das potenciais vítimas, cuja escolha se pautaria por um único e amplo critério: a fragilidade percebida.…”
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“…Nessa ação, estariam presentes tanto aspectos sádicos ligados a traços narcísicos (em que os impulsos agressivos se voltam ao exterior sem haver para isso uma discriminação ou delimitação do objeto sobre o qual se projeta a violência) como ao preconceito (em que tal agressividade pode encontrar, via de regra a partir de mecanismos psíquicos, tais como projeção e/ou formação reativa, um objeto definido e delimitado sobre o qual a violência recai) (Crochík et al, 2018).…”
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“…Mas não se trata de buscar as raízes para tais eventos apenas na dinâmica intrapsíquica, como se esta fosse apartada do mundo externo. A violência contra o mais frágil também deve ser examinada à luz da própria escola, seus processos educativos de valorização da competição e da produtividade em relação com a sociedade que a sustenta (Crochík et al, 2018). Ressalta-se aqui o caráter situacional da violência escolar, o que requer a ampliação do olhar para os fatores que causam esta violência na sociedade, colocando em pauta as questões ligadas à economia libidinal e agressiva dos indivíduos com as repressões e permissões sociais para a descarga destes afetos em um ou outro alvo relacionadas às configurações que a vida em sociedade tem assumido em que ressalta-se a exclusão dos indivíduos, a tendência à formação para a adaptação e a naturalização das injustiças (Crochík et al, 2018).…”
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