“…Alguns artigos buscaram apresentar uma discussão sobre os argumentos pró e contra as cotas raciais (GUIMARÃES, 2003;MOEHLECKE, 2004;DO-MINGUES, 2005;OLIVEN, 2007;HASS, LINHARES, 2012 (BRASILEIRO, 2003;NEVES, 2003;2005;DOMINGUES, 2005;SANTOS, FERREIRA, 2012;MARCON, 2012); -o papel dos movimentos negros nas proposições e lutas políticas por políticas afirmativas (GUIMARÃES, 2003;DOMINGUES, 2005;MARQUES, 2010;QUEIRÓZ, 2012;MARCON 2012;SANTOS, SOUZA, SASAKI, 2012); -a necessidade de ampliar políticas de igualdade na universidade brasileira (GUIMARÃES, 2003;NEVES, 2003;PIOVESAN, 2005;VALENTE, 2006;RABELLO, 2008;VELLOSO, 2010;TAFURI, 2011;AGRA, 2012;VIEIRA, 2012;SILVA FILHO, 2014) e dados de programas de cotas já adotados sustentam tal papel observado (VELLOSO, 2010;VIEIRA, 2012); -a distribuição de poder nas profissões de maior prestígio social, e no campo científico são essencialmente brancas e as cotas podem operar para trazer mudanças neste processo, possibilitando a participação de pesquisadores/as negros/as, sujeitos historicamente excluídos destes processo (CARVALHO, 2007;TAFURI, 2011;AGRA, 2012; MAR-CON, 2012); -o "mérito" acadêmico é construção política e social e as políticas afirmativas confrontam a meritocracia (MARQUES, 2010; QUEIRÓZ, 2012); -a "brancura" significa acesso a vantagem social e as políticas afirmativas seriam resposta para diminuir tais vantagens (AGRA, 2012); -a necessidade de inclusão de negros/as nos processo de formação em tecnologia (SILVA, I., 2007). Dois estudos fizeram uma discussão específica dos argumentos contrários às políticas afirmativas, ao conjunto de "falsas objeções às cotas para negros na universidade", discutindo: a identidade de raça/cor no Brasil; os efeitos de cotas na educação básica; o "mérito" acadêmico; o racismo no Brasil e a constitucionalidade das cotas (...…”