Estilo de vida associado ao estado nutricional de crianças com autismo

Abstract

Objetivo: Investigar o estado nutricional das crianças com autismo e verificar sua associação com o estilo de vida dos infantis. Métodos: Participaram 43 crianças com autismo em reabilitação no Centro Integrado de Reabilitação localizado no município de Teresina, Piauí, Brasil, de ambos os sexos, com idade entre 2 e 10 anos. Foi realizada entrevista com os pais por meio de um questionário contendo dados sociodemográficos e de hábitos de vida e feita antropometria das crianças. Resultados: Em relação ao estado nutricional verificou-se a prevalência de infantis eutróficos (55,6%) e obesos (23,3%). Constatou-se associação significativa entre problemas intestinas e estado nutricional (p=0,013), porém não foi possível verificar associação significante do estado nutricional com medicamentos (p= 0,720) e atividade física (p= 1,000). Conclusão: Apesar da importância do excesso de peso e suas implicações na saúde das crianças, verificou-se que na literatura existe ainda uma escassez de estudos mostrando a associação do estado nutricional com esses fatores.

Aspectos relacionados ao consumo alimentar em crianças autistas: uma revisão da literatura

“…Sobre os problemas gastrointestinais, segundo o estudo de Brito et al (2020) com 43 infantis diagnosticados com TEA, 67,4% apresentavam desordens intestinais, como constipação (41,9%), distensão abdominal (25,6%), vômitos (18,6%), flatulência (14%) pirose (9%) e diarréia (7%). Reforçando sobre o estudo anterior, Magagnin et al (2021) em seu trabalho observou que a alteração gastrointestinal (15,9%) foi um dos sintomas com maior prevalência entre os envolvidos advindos de padrões alimentares desadaptativos na rotina dos indivíduos com TEA.…”

“…Sobre a reserva de lipídeos a maioria dos pacientes apresentaram percentual de gordura em excesso (obesidade) de acordo com a classificação segundo os percentuais de %CB, %CMB, %CMBc, %DCT, DCT, DCS e SDTS. Brito et al (2020) observou que, em relação ao estado nutricional dos infantis com transtorno do espectro autista, 55,6% estavam eutróficos, porém não sendo um valor tão positivo se comparado aos 41,9% que apresentaram excesso de peso (18,6% sobrepeso e 23,3% obesidade). Somando-se a isso, ao avaliar o estado nutricional de 20 crianças autistas, Rosa e Andrade (2019) notaram que 60% estavam com sobrepeso, sendo que 50% estavam com obesidade, evidenciando que os hábitos alimentares infantis estão cada vez mais inadequados, comprometendo o crescimento e desenvolvimento das crianças com TEA.…”

Alimentos amazônicos como possíveis recursos alimentares para auxiliar na melhora das principais carências nutricionais no Transtorno do Espectro Autista (TEA)

“…Quanto ao estado nutricional de crianças com transtorno do espectro autista Brito et al (2020) observou que o estado nutricional dos infantis encontravam-se com 55,6% eutróficos, porém não sendo um valor tão positivo se comparado aos 41,9% que apresentaram excesso de peso (18,6% sobrepeso e 23,3% obesidade). Somando-se a isso, ao avaliar o estado nutricional de 20 crianças autistas, Rosa e Andrade (2019) notaram que 60% estavam com sobrepeso, sendo que 50% estavam com obesidade, evidenciando que os hábitos alimentares infantis estão cada vez mais inadequados, comprometendo o crescimento e desenvolvimento das crianças com TEA.…”

Suplementação nutricional como abordagem terapêutica no transtorno do espectro autista: Uma revisão de literatura

“…Contudo, a maioria dos indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista apontam níveis elevados de desnutrição e excesso de peso. A dieta dessas crianças são deficitárias no que se condiz a ingesta de fibras, cálcio, ferro, zinco, ácido fólico e vitaminas, e intensas no que diz respeito ao consumo de carboidratos, gorduras saturadas e alimentos industrializados, promovendo um acréscimo significativo nos índices dos exames laboratoriais (Brito et al, 2020;Ferreira, 2016).…”