“…Quanto aos fins, ao estudar a influência de uma abordagem com base na gestão do conhecimento para aumento da capacidade de agir dos funcionários em uma empresa, esta foi uma pesquisa experimental (GIL, 1989); quanto aos meios, ao interferir para modificar a realidade estudada, não só propondo uma resolução para seus problemas, mas tentando resolvê-los de maneira efetiva e participativa, este estudo constituiu uma investigação intervencionista (VERGARA, 1998); quanto ao posicionamento frente ao conhecimento, ao encarar o desempenho empresarial como um imperativo em torno do qual todo conhecimento ou prática deve ser gerado, este trabalho apresentou, stricto sensu, uma orientação não crítica (DAVEL; ALCADIPANI, 2003), contudo, ao, explicitamente, indicar que as pessoas que constituem as organizações devem aprender permanentemente umas com as outras, com seus clientes, fornecedores e mercados, este estudo trouxe em si um componente crítico (VERGARA; BRANCO, 2001), na medida em que não só admitiu a possibilidade, como buscou contribuir para estimular o desenvolvimento de modelos gerenciais que tragam menos dominação e exclusão, rejeitando ações opressivas, percebidas como inúteis nas empresas no mundo contemporâneo.…”