“…Em municípios com alta taxa de distorção idade-série e grande número de alunos por turma, no ensino fundamental, pode haver indivíduos com pouca qualificação profissional e com grande dificuldade de ingressar no mercado de trabalho formal assalariado (Morais et al, 2022;Santos, & Gimenez, 2015;Vale, 2014). Isso explicaria a relação entre as variáveis da qualidade da educação e o aumento da proporção de MEI em uma sociedade.…”
Objective: identifying the possible relationships between socioeconomic variables and the manifestation of the Individual Micro-Entrepreneur (IME). Methodology/approach: from the survey of characteristics of the IME, in databases in the Brazilian scope, under a quantitative approach, multiple regression analysis was applied, including social and economic variables of municipalities in Minas Gerais. Main results: there are significant effects of the variables education, income, and basic sanitation on the proportion of IME at the municipal level. Their values show that better socioeconomic conditions are inversely related to the IME. Theoretical/methodological contributions: this study contributes to the discussion on entrepreneurship policies and the types of businesses to be promoted by governments. It identifies its explanatory variables in developing countries. Relevance/originality: this study (a) strengthens the scientific construction based on the results of the institution of the legal framework of the IME in Brazil; and (b) it delves into issues related to the effect of socioeconomic variables on IME, covering entrepreneurship “for survival” and as a “lifestyle” – themes that are still little explored by the academic literature, especially when it involves developing countries. Social/management contributions: in practical terms, to present the social and economic realities of entrepreneurs benefiting from the IME legal apparatus provides grounds for reflecting and analyzing the expected effects of this public policy.
“…Em municípios com alta taxa de distorção idade-série e grande número de alunos por turma, no ensino fundamental, pode haver indivíduos com pouca qualificação profissional e com grande dificuldade de ingressar no mercado de trabalho formal assalariado (Morais et al, 2022;Santos, & Gimenez, 2015;Vale, 2014). Isso explicaria a relação entre as variáveis da qualidade da educação e o aumento da proporção de MEI em uma sociedade.…”
Objective: identifying the possible relationships between socioeconomic variables and the manifestation of the Individual Micro-Entrepreneur (IME). Methodology/approach: from the survey of characteristics of the IME, in databases in the Brazilian scope, under a quantitative approach, multiple regression analysis was applied, including social and economic variables of municipalities in Minas Gerais. Main results: there are significant effects of the variables education, income, and basic sanitation on the proportion of IME at the municipal level. Their values show that better socioeconomic conditions are inversely related to the IME. Theoretical/methodological contributions: this study contributes to the discussion on entrepreneurship policies and the types of businesses to be promoted by governments. It identifies its explanatory variables in developing countries. Relevance/originality: this study (a) strengthens the scientific construction based on the results of the institution of the legal framework of the IME in Brazil; and (b) it delves into issues related to the effect of socioeconomic variables on IME, covering entrepreneurship “for survival” and as a “lifestyle” – themes that are still little explored by the academic literature, especially when it involves developing countries. Social/management contributions: in practical terms, to present the social and economic realities of entrepreneurs benefiting from the IME legal apparatus provides grounds for reflecting and analyzing the expected effects of this public policy.
“…Outro ponto similar, seria no aspecto humanístico do empreendedorismo social, por isso Paiva Jr. e Guerra (2010, p. 270) acreditam que os críticos do empreendedorismo social precisariam ter uma perspectiva mais ampla, pois uma visão curta "fragiliza sua potencialidade no sentido de contribuir para o desenvolvimento local e para a emancipação de grupos sociais periféricos", perdendo, assim, a oportunidade de promover o desenvolvimento social por meio de um empreendedorismo humanizado, ressignificando as relações e os limites entre público e privado, e criando um ambiente de cidadania e cooperação. Enquanto Vale (2014) explica que o empreendedorismo social seria uma possibilidade para as pessoas que não conseguiram seguir carreiras tradicionais ou mesmo que não puderam ascender economicamente, conseguir mobilidade social.…”
Section: Contribuição à Crítica Do Empreendedorismo Socialunclassified
Resumo: Objetiva-se refletir sobre como o desdobramento das questões identitárias encontrou terreno fértil para difusão social ao ser combinado com a ideologia do empreendedorismo, como se a solução para as opressões passasse pela disseminação de um pretenso espírito empreendedor como meio de inclusão das minorias sociais que historicamente têm tido dificuldades para vender e reproduzir sua força de trabalho. Tais práticas culminaram o chamado empreendedorismo social que engloba variantes como empreendedorismo negro, na favela, feminino, entre outros e que vem sendo aludido por setores progressistas como uma ação inclusiva e de combate ao preconceito. Dentre as reflexões, demonstra-se que se trata da expressão da conjugação eficaz do capital ao se valer da opressão constituída historicamente para ampliar a exploração e alerta-se, que desconsiderar as condições materiais de existência, ocultando a ampliação da exploração dessas populações, pode se tornar uma armadilha que amplia a opressão, eis a armadilha da identidade.
“…Conforme Vale (2014) e Ribeiro (2009), o empreendedor também tinha o perfil de ser inovador, competitivo, ágil e perspicaz para aproveitar as oportunidades. Constata--se que, além desse contexto de exclusão social e de luta pela legitimidade de suas atividades, o empreendedorismo seja decorrente do surgimento de novas empresas, orientadas por práticas inovadoras, assim como de novos negócios.…”
Section: Perfil Empreendedor Dos Produtoresunclassified
“…Corroborando com Vale (2014), Ribeiro (2009) relata que no século XX alguns estudos já definiam o indivíduo empreendedor como aquele que atuava em mercados imperfeitos e que suas decisões eram duvidosas, já que estavam sujeitas a erros, devido à escassez de informações. Entretanto, o empreendedor também tinha o perfil de ser inovador, competitivo, ágil e perspicaz para aproveitar as oportunidades.…”
O presente trabalho tem como objetivo a identificação das estratégias gerenciais desenvolvidas pelos produtores de castanha de caju do município de Serra do Mel/RN, a fim de identificar se possuem características do empreendedorismo rural. As entrevistas foram realizadas com os produtores mais ativos de cada agrovila, totalizando 23 produtores. Constatou-se que os produtores têm um perfil empreendedor caracterizado pela persistência, pela ajuda mútua e pela capacidade de lidar com as incertezas e de aproveitar as oportunidades, obtendo, assim, êxito em seus negócios mesmo sem possuir conhecimento técnico aprofundado e acesso a novas tecnologias, sem recursos financeiros, com a incerteza oriunda da estiagem e sem incentivos governamentais. Eles enxergaram nesse meio de comercializar seus produtos uma estratégia para um desenvolvimento social, rural e econômico.
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