“…É notável que um número expressivo de estudos sobre aspectos da socialização política tome esse processo como um aprendizado contínuo, que ocorre em muitos espaços (escoteiros, internet, disciplinas escolares, escola, militância cultural e partidária, entre outros), mas não o defina conceitualmente CAETANO, 2016;RODRIGUES et al, 2018). Apropriando-se das categorias básicas das experiências socializadoras, notadamente o tempo, o acúmulo de vivências, o aprendizado pela vivência e pelos estímulos de pares, entre outros aspectos, considera-se dispensável a discussão sobre a interdependência entre as esferas responsáveis pela transmissão de um saber fazer, um aprendizado genérico de apreensão de crenças (MORENO; ALMEIDA, 2009; FUKS; PEREIRA, 2011; LERNER, 2016), percursos e itinerários realizados nos ambientes familiares (SEIDL, 2009), na internet e em sua capacidade de construir novas identidades políticas (BAQUERO et al, 2016), sindicalismo (YON, 2016) etc.…”