2014
DOI: 10.14583/2318-7670.v02n01a03
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Durabilidade Natural da Madeira de Quatro Espécies Amazônicas em Ensaios de Deterioração de Campo

Abstract: Recebido em novembro/2013; Aceito em fevereiro/2014. RESUMO:Este estudo teve como objetivo avaliar a durabilidade natural da madeira de quatro espécies amazônicas em ensaios de deterioração de campo. Para tanto corpos de prova de Trattinnickia rhoifolia (amescla), Qualea albiflora (cambará), Dipteryx odorata (cumaru) e Mezilaurus itauba (itaúba), com dimensões de 2 x 2 x 20 cm, foram submetidos durante 10 meses a ensaios de deterioração em ambiente de campo aberto. A cada dois meses foram realizadas amostragen… Show more

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“…No entanto, observa-se que para todos os tratamentos estudados o teor de extrativos ficou abaixo de 7%, resultando em valores de potencial de resistência natural baixos. Romanini et al (2014) também observaram valores de potencial de resistência natural baixos para outras espécies Amazônicas, encontrando 1,57 para Amescla; 2,18 para Cambará e 6,57 para Itaúba; já para Cumaru, os autores encontraram valores médios de resistência natural de 10,81, resultado da maior massa específica básica da espécie (0,94 g.cm -3 ) e do maior teor de extrativos (11,50%). Apesar da relação direta entre o teor de extrativos e a massa específica da madeira (KOLLMANN, 1959), o potencial de resistência natural, conforme descrito por Carneiro et al (2009), não pode ser associado apenas aos dois parâmetros, mas sim com as classes químicas dos extrativos que atribuem toxidez aos organismos xilófagos (PAES et al, Na Tabela 4 a seguir são apresentados os valores obtidos para massa seca residual para os diferentes tratamentos preservativos, nos dois ambientes avaliados.…”
Section: Resultsunclassified
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“…No entanto, observa-se que para todos os tratamentos estudados o teor de extrativos ficou abaixo de 7%, resultando em valores de potencial de resistência natural baixos. Romanini et al (2014) também observaram valores de potencial de resistência natural baixos para outras espécies Amazônicas, encontrando 1,57 para Amescla; 2,18 para Cambará e 6,57 para Itaúba; já para Cumaru, os autores encontraram valores médios de resistência natural de 10,81, resultado da maior massa específica básica da espécie (0,94 g.cm -3 ) e do maior teor de extrativos (11,50%). Apesar da relação direta entre o teor de extrativos e a massa específica da madeira (KOLLMANN, 1959), o potencial de resistência natural, conforme descrito por Carneiro et al (2009), não pode ser associado apenas aos dois parâmetros, mas sim com as classes químicas dos extrativos que atribuem toxidez aos organismos xilófagos (PAES et al, Na Tabela 4 a seguir são apresentados os valores obtidos para massa seca residual para os diferentes tratamentos preservativos, nos dois ambientes avaliados.…”
Section: Resultsunclassified
“…Vários pesquisadores têm estudado a durabilidade natural em pesquisas de campo para diversas espécies de madeira, como Romanini et al (2014) que analisaram a durabilidade natural das espécies Trattinnickia rhoifolia (amescla), Qualea albiflora (cambará), Dipteryx odorata (cumaru) e Mezilaurus itauba (itaúba), verificando teores de massa seca residual acima de 95% para cambará, cumaru e itaúba, já para amescla os valores médios foram de 76,30%, próximos aos observados neste trabalho. Vale ressaltar que os maiores teores de massa seca residual encontrados pelos autores são devido aos maiores valores médios de massa específica básica e maiores teores de extrativos.…”
Section: Resultsunclassified
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“…As madeiras de itaúba, jatobá, sucupira e cumaru não apresentaram diferença estatística entre elas e apresentaram os maiores percentuais do índice de sanidade, de 100, 94, 93 e 92%, respectivamente. Romanini et al (2014) relataram que as madeiras menos densas são as mais porosas, como no caso da amescla, angelim pedra e cedro, as quais são as mais susceptíveis a deterioração.…”
Section: Discussionunclassified
“…Todavia, esses usos, em geral, caracterizam-se pela exposição da madeira ao ambiente e demandam o conhecimento da sua capacidade de resistir a diferentes intempéries. Nessas situações de exposição, a deterioração da madeira pode gerar comprometimento das suas propriedades físicas, químicas, mecânicas e estéticas, podendo ser resultantes da ação de agentes xilófagos (insetos, microrganismos e brocas marinhas) e das condições ambientais (exposição à radiação solar, chuva, variações de temperatura e umidade relativa do ar), além de reações químicas diversas (STANGERLIN et al, 2013;RIBEIRO et al, 2014;ROMANINI et al, 2014;QUINTILHAN et al, 2018).…”
Section: Introductionunclassified