Esta pesquisa objetivou realizar identificação de S. aureus em carne bovina moída comercializada em municípios do Vale do Guaribas, no estado do Piauí. Coletou-se 50 amostras de carne bovina moída, adquiridas nos mercados e açougues públicos nos municípios pesquisados. Pesou-se 25g de cada amostra e transferiu-se cada amostra para Água Peptonada Tamponada 0,1%, onde realizou-se homogeneização e identificação das amostras e levou-se para estufa à 37 °C por 24 horas. Realizou-se o inóculo das amostras em placas de Petri contendo Ágar Baird-Parker (BP) e a incubação destas na estufa (em posição invertida) por 48 horas à 37°C. Inoculou-se as colônias típicas de S. aureus em tubos de ensaio contendo Caldo Infusão Cérebro Coração (BHI) e incubou-se à 37°C por 24 horas. Por fim, semeou-se, em placas de Petri contendo Ágar Sal Manitol, as amostras que apresentaram-se turvas no caldo BHI e incubou-se durante mesma temperatura e tempo. Para a identificação de Staphylococcus aureus, utilizou-se as colônias suspeitas, e realizou-se as seguintes provas bioquímicas: Coloração de Gram, prova da catalase e prova da coagulase. Após a execução da metodologia, verificou-se que das 50 amostras analisadas 32 (64%) apontaram resultado positivo para culturas de S. aureus após indicarem suspeitas de presença de colônias no ágar manitol. O alto número de amostras contaminadas pode ser explicado por diversos fatores que envolvem toda sua cadeia produtiva até o momento da comercialização das mesmas, promovendo cada vez mais aumento de casos de intoxicação alimentar pelas toxinas formadas nos alimentos em decorrência da presença deste patógeno.