A dor é um fenômeno produzido a partir de uma experiência sensorial ou emocional aversiva, representada pela consciência de um dano tecidual real ou potencial, que projeta uma série de alterações fisiológicas e comportamentais que visam evitar ou minimizar a ocorrência de tal dano com o intuito de proteger o organismo e manter a homeostase. Este fenômeno tem impacto direto sobre o bem-estar animal e seu controle é uma responsabilidade profissional do Médico Veterinário. A percepção da dor pelo indivíduo depende de uma série de eventos que envolvem o sistema nervoso periférico e central, tais como a transdução, transmissão, modulação, projeção e processamento central do impulso elétrico gerado pelo estímulo nocivo. Atualmente, diversos fármacos estão disponíveis para o emprego no controle da dor na medicina equina e vários métodos experimentais são descritos para o estudo da dor nesta espécie. Estes modelos permitem avaliar a eficácia de fármacos analgésicos e aprofundar a compreensão sobre os mecanismos envolvidos na fisiopatologia da dor. O objetivo deste artigo é abordar os principais desafios no estudo da dor em equinos, tanto sob o ponto de vista experimental quanto clínico.
Manter as condições higiênicas durante a produção é considerada peça chave na obtenção de alimentos inócuos. Os produtos cárneos podem ser contaminados por microrganismos durante a manipulação e o processamento. Após ter sido contaminada, a carne oferece condições para que os microrganismos se multipliquem, se tornando um potencial veiculador de bactérias patogênicas e uma ameaça à saúde do consumidor. A aplicação de programas de autocontrole como as boas práticas de fabricação, procedimento padrão de higiene operacional e análise de perigos e pontos críticos de controle são implantados com vistas a assegurar a inocuidade e a qualidade dos produtos. Por isso, é relevante avaliar as condições higiênicas e sanitárias dos estabelecimentos através do uso do checklist e coleta de amostras por meio do swab, e por meio das amostras é realizada a identificação de microrganismos indicadores como mesófilos aeróbios, enterobactérias e coliformes totais, que vão refletir as condições higiênicas e sanitárias do local e do produto.
Resumo:Clonidina e rilmenidina são fármacos utilizados em medicina humana como agentes anti-hipertensivos de ação central devido às suas ações sobre os receptores alfa 2 -adrenérgicos e imidazolínicos I 1 no SNC. Atualmente a clonidina é também utilizada como medicação pré-anestésica e em anestesias espinhais e a rilmenidina, apesar da menor seletividade pelo receptor alfa 2 -adrenérgico, também tem demonstrado potencial antinociceptivo em modelos experimentais de dor. Neste estudo, seis equinos foram submetidos a quatro tratamentos: grupo R1 (0,014 mg/kg de rilmenidina); grupo R2 (0,021 mg/ kg de rilmenidina); grupo Clo (0,002 mg/kg de clonidina) e um grupo controle. Foram avaliadas as frequências cardíaca e respiratória, a pressão arterial sistólica e motilidade intestinal em níveis basais e, em seguida, 60 e 120 minutos após a administração oral dos fármacos. A rilmenidina reduziu a frequência cardíaca nas duas doses testadas, o que não ocorreu com a clonidina; variações discretas na pressão arterial sistólica em todos os tratamentos e redução na frequência respiratória nos tratamentos com 0,021 mg/kg de rilmenidina e 0,002 mg/kg de clonidina também foram observadas. São ainda necessários maiores estudos com doses e vias de administração diferentes para se elucidar maiores efeitos destes fármacos na espécie equina. Palavras-chave: agonistas alfa 2 -adrenérgicos; farmacologia; imidazolinas; motilidade intestinal; pressão arterial. Abstract:Clonidine and rilmenidine are drugs used in human medicine as central acting antihypertensive agents due to their actions on the alpha 2 -adrenoceptor and I 1 imidazoline receptors in the central nervous system. Currently, clonidine is also used as a pre-anesthetic medication and in spinal anesthesia, and rilmenidine, despite the lower selectivity for alpha 2 -adrenergic receptors than clonidine, has also shown antinociceptive potential in experimental pain models. In this study, six horses were submitted to four treatments: R1 group (0.014 mg/kg of rilmenidine); R2 group (0.021 mg/kg of rilmenidine); Clo group (0.002 mg/kg of clonidine), and a control group. The assessment comprehended their heart and respiratory rates, systolic blood pressure and intestinal motility at basal levels and, then, 60 and 120 minutes after the oral administration of the drugs. Rilmenidine decreased heart rate on the
Pain is a complex phenomenon defined as an aversive sensory or emotional experience, where there is awareness of tissue damage or tissue integrity threat, with physiological and behavioral changes that aim to reduce or avoid occurrence of such damage. This study aimed to develop and evaluate an alternative low cost assessment method of the cutaneous nociceptive threshold in horses. The device used to assess the nociceptive threshold was constructed using an infrared 250W, 220V light bulb equipped with a mechanism to standardize the distance between the light bulb and the cutaneous surface of the animals. Six adult horses, males and females, were submitted to three evaluations. The results were submitted to analysis of variance (ANOVA) with Tukey’s Multiple Comparison Test as post-test. No differences were observed among the evaluations (p>0,05), indicating that this method fulfills the aim to emit a standard nociceptive stimulus able to trigger a regular and qualitatively similar response between the tested subjects. We concluded that the studied equipment can be constructed at an accessible cost and it has potential to be applied in models of experimental pain, although some improvements are needed.
Clonidina e rilmenidina são fármacos que possuem diversos efeitos sistêmicos em função de suas ações sobre os receptores alfa-adrenérgicos e imidazolínicos, tais como hipotensão, bradicardia, redução do débito cardíaco e da resistência vascular periférica e sedação e antinocicepção dose-dependentes. O presente estudo teve como objetivo investigar e comparar os efeitos farmacológicos da clonidina e da rilmenidina sobre o limiar nociceptivo e a sedação de equinos. Foram utilizados 6 equinos adultos, machos e fêmeas, os quais foram submetidos a três tratamentos: (1) controle; (2) clonidina 0,002 mg/kg; e (3) rilmenidina 0,021 mg/kg. Os fármacos foram administrados por via oral e os animais foram avaliados em três momentos, sendo o primeiro (T0) imediatamente antes da administração dos medicamentos, após 60 minutos (T60) e após 120 minutos (T120). Foram investigados os efeitos sedativo e antinociceptivo através dos modelos de abaixamento de cabeça e da latência para o reflexo de retirada do membro, respectivamente. Nossos ensaios apontaram abaixamento de cabeça com significância estatística no tratamento com clonidina, indicando um efeito sedativo, o que não ocorreu com a administração de rilmenidina, e ambos os fármacos não foram capazes de aumentar o limiar nociceptivo. Concluímos que a clonidina por via oral é capaz de induzir leve sedação na dose testada neste estudo e que as doses utilizadas tanto para clonidina quanto para a rilmenidina não produzem antinocicepção em equinos.
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