Culto Ao Corpo E Exposição De Produtos Na Mídia Especializada Em Estética E Saúde

Abstract

O objetivo do estudo foi investigar as estratégias discursivas presentes na revista Boa Forma e identificar o apelo mercadológico em tais discursos. A pesquisa se pautou em exames quantitativos e qualitativos. Foram adotadas análises de discurso e imagem. As informações contidas nas revistas, não raro, estimulam intervenções para transformação do corpo e os produtos a ela associados fazem parte da aposta para alcançar um padrão estético, que referendado por especialistas, subsume novas obrigações morais. Deste modo, a revista reforça a noção de culpabilização da mulher frente aos fenômenos construídos socialmente.

Quais os conteúdos veiculados no instagram por academias de ginástica da cidade de Pelotas-RS?

“…O último código e, consequentemente, o menos frequente, "padrões estéticos", carrega consigo imagens que fazem menção ao culto do corpo estético como um padrão a ser seguido, por isso, pensar o corpo num contexto histórico nos permite enxergar além das amarras biológicas. A relação com o corpo vem sendo influenciada pelo fácil acesso a informações relacionadas a supervalorização do mesmo, nesse sentido, os indivíduos passam a ser responsabilizados por sua aparência física e esse pode ser um dos motivos que levam as academias a perdurarem com conteúdo atrelados a padrões (IRIART; CHAVES; ORLEANS, 2009;RIBEIRO;OLIVEIRA, 2011). A imagem social do corpo no código padrões estéticos representa uma espécie de vitrinização da vida, onde o controle dos padrões reunidos em imagens e discursos produz efeitos sociais em torno da visão do corpo (ARANDAS, 2018).…”

Análise dos discursos e imagens presentes no capítulo sobre Educação Física Escolar no Guia de Atividade Física para a População Brasileira

“…Ademais, os desenhos representam corpos magros. Percebe-se, assim, que a propagação imagética de tipos físicos de determinados corpos, neste caso de características associadas à magreza e que representam certo capital social, ao mesmo tempo em que pode desencadear mudanças nos comportamentos pode também produzir estigmas (Oliveira et al, 2009;Nechar, 2020).…”

O Corpo em Outdoors da Cidade de Natal/RN

“…Na Motrivivência, os estudos identificados são: Betto (2001) e Filho, Moura e Antunes (2011). Na Movimento, encontramos os estudos de Albino e Vaz (2008), Hansen e Vaz (2006) e Oliveira et al (2010). Na Pensar a Prática foram: Vaz (2006), Torri, Bassani e Vaz (2007, Santos e Damico (2009).…”