Como a USP transfere tecnologia?

Abstract

ResumoO objetivo geral dessa pesquisa é verificar como a Universidade de São Paulo (USP) transfere suas tecnologias para a sociedade. Para tanto, foi realizado um estudo de caso com base na realização de entrevistas semiestuturadas junto aos diretores e agentes de inovação da Agência USP de Inovação, que se constitui no Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da universidade. Constatou-se que os principais mecanismos de transferência de tecnologia utilizados pela USP são: licenciamento de patentes, projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em parceria e fomento e apoio à criação de empresas spin-off. Verificou-se que a Agência USP de Inovação tem forte restrição de pessoal e que a USP ainda carece de uma política institucional mais estruturada que de fato incorpore em sua agenda a necessidade de fortalecer o seu papel enquanto instituição promotora da inovação e do desenvolvimento tecnológico. Palavras-chave: Transferência de tecnologia. Núcleos de inovação tecnológica.Colaboração universidade-empresa. Licenciamento de patentes. Spin-offs. AbstractT he overall goal of this research is to verify how the University of São Paulo (USP) transfers its technologies to society. Thus, we performed a case study based on semi-structured interviews with the directors and innovation agents of USP Innovation Agency, which is the university Technology Transfer Office (TTO). It was found that the main mechanisms of technology transfer used by USP are: patent licensing, research and development (R&D) projects in partnership and foster and support the creation of spin-off companies. It was found that the USP Innovation Agency has a strong shortage of staff and that USP still lacks a stronger institutional policy that actually incorporates in its agenda the need to strengthen its role as a promoting innovation and technological development institution.

Relations Between Marketing and Innovation in Brazilian Universities

“…Reinforcing this view, as shown in studies [5,8,26] the relative number of patents that underlie the deposit stage and turn into innovation is no more than 10 %, and in some public universities of São Paulo that number is even lower, not exceeding 6 %. This low number of patents in the market represents high expenditures for the institutions due to the annual fees for maintaining other patents that are not bringing financial return to universities.…”

“…Complementing this view, according to studies by Swamidass and Vunasa [6], Dalmarco [7]; Dias and Porto [8] these academic adjustments are necessary, because Brazilian universities are giving too much emphasis on the phases of registration and obtainment of a patent, regardless if there is, in fact, the licensing of that technology. Such act is a null value in terms of innovation and revenue for universities, because if there is no real transfer of the technology to the market, there is no return of the public resources investment used throughout the process.…”

Configuration of the Relationship Between Universities, Technologial Incubators and Parks in the State of Paraná

“…Essas atividades, com exceção do registro de patentes, apontam para um nível de integração fraco do ponto de vista da geração de inovação aberta. Atividades como projetos de pequisa, criação de spin-offs, doações e auxílios para pesquisa, identificadas na relação entre universidades e empresas em outros contextos (DIAS, PORTO, 2014;IPIRANGA et al, 2010), não foram constatadas nesta pesquisa.…”

La transferencia de investigación en instituciones de educación superior mediante spin-off

“…Otras naciones están considerando reformas similares (Grimaldi, Kenney, Siegel y Wright, 2011). En Latinoamérica, aún no existe una regulación sobre la creación de empresas Spin-Off, lo que puede ocasionar conflictos de interés, entre académicos e investigadores, aun cuando ellos no sean dueños de dichas empresas (Dias y Porto, 2014), y tanto los autores Goldfarb y Henrekson (2003) como Bacchiocchi y Montobbio (2009) establecen que la legislación vigente de los países puede constituirse en un desincentivo a la creación de este tipo de empresas.…”

“…Ya desde la década de 1970 se constató la aparición y consolidación de una tercera misión de la universidad: la transferencia de conocimiento al sector industrial, añadiéndose a las misiones tradicionales centradas en la educación y la investigación (Dias y Porto, 2014).…”