Resumo: O presente artigo visa fazer uma análise dos modelos societários que gerem os times, de caráter quantitativo e qualitativo, dos times de futebol, através da avaliação desempenho esportivo, por temporada, e financeiro, entre os modelos societários adotados pelos clubes, os quais podem ser clube associativo, clube-empresa ou modelos mistos. A explanação se dá através de informações obtidas em outros artigos, relatórios contábeis e notícias, sendo dispostas primeiramente sobre os modelos societários, os quais definem a cadeia decisória do clube, seguidamente sobre o cenário brasileiro de gestão administrativa do futebol, o qual fora um dos mais competitivos nas décadas passadas, mas que vêm perdendo dentro de campo para os times europeus em confrontos diretos nos torneios mundiais desde 2012, e fora de campo com grandes diferenças financeiras e estruturais; por isso, uma explanação comparativa com os modelos europeus. Apesar do modelo clube-empresa visar lucro, sendo comum apresentar bons resultados a médio e longo prazo, visto que projetam saúde financeira melhor e objetivos devidamente estabelecidos de acordo com o planejamento estratégico, não é possível afirmar a correlação entre o fracasso da maioria dos clubes brasileiros e o modelo associativo como nexo causal; inúmeros exemplos de sucesso de clubes que adotam o modelo associativo, inclusive no Brasil, mostram que as práticas amadoras na gestão, estatutos mal formulados, e ausência de pensamento profissional e estratégico pesam muito mais para a realidade brasileira. Sendo conclusivo que o problema não está essencialmente relacionado com o modelo societário praticado, mas com a falta de profissionalização.