2015
DOI: 10.1590/2175-3539/2015/0193911
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Brinquedos e brincar na vida de mulheres educadoras negras

Abstract: ResumoEste artigo aborda o brincar e o brinquedo na constituição da mulher negra pelas práticas educativas escolares, no ensino básico, público e privado. As práticas escolares devem interrogar a produção e reprodução dos padrões comportamentais e estéticos, os quais operam relações de discriminação negativa de gênero e raciais. Na pesquisa foram utilizados como recursos metodológicos: a história oral, por meio de histórias de vida e entrevistas gravadas e transcritas com oito mulheres, professoras negras, em … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2019
2019
2023
2023

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(3 citation statements)
references
References 3 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Nota-se que as ações dos pro昀椀ssionais da educação são in昀氀uenciadas por algumas ideologias e pensamentos racistas que ainda se fazem presentes no imaginário social brasileiro, como a ideia de superioridade e pureza da branquitude e a ideia de que os negros são fortes, principalmente, as mulheres negras, não demandando, portanto, de tanta atenção e carinho. Dessa forma, a intersecção das violências de gênero junto às raciais, complexi昀椀ca e agrava os efeitos e as consequências sofridas pelas meninas negras no dia a dia da escola (CASTELAR et al, 2015;CRUZ, 2014;BECK, 2017;GUIZZO;ZUBARAN;NUNES, 2017). Esse estereótipo de que mulheres negras são fortes por "natureza" reverbera com muita força no ambiente educacional.…”
Section: Racismo Escolar: a Relação Intergeracional Problematizada Pe...unclassified
“…Nota-se que as ações dos pro昀椀ssionais da educação são in昀氀uenciadas por algumas ideologias e pensamentos racistas que ainda se fazem presentes no imaginário social brasileiro, como a ideia de superioridade e pureza da branquitude e a ideia de que os negros são fortes, principalmente, as mulheres negras, não demandando, portanto, de tanta atenção e carinho. Dessa forma, a intersecção das violências de gênero junto às raciais, complexi昀椀ca e agrava os efeitos e as consequências sofridas pelas meninas negras no dia a dia da escola (CASTELAR et al, 2015;CRUZ, 2014;BECK, 2017;GUIZZO;ZUBARAN;NUNES, 2017). Esse estereótipo de que mulheres negras são fortes por "natureza" reverbera com muita força no ambiente educacional.…”
Section: Racismo Escolar: a Relação Intergeracional Problematizada Pe...unclassified
“…Em pesquisa com professoras pardas e pretas, Castelar et al (2015) encontrou docentes que indicavam situações de racismo que vivenciaram, enquanto várias delas de identificam como morenas. O que sugere como a vivência e a formação das identidades na escola, colocando em relevo o critério racial, é marcada por formas de percepção distintas e, portanto, de engajamentos identitários diversos.…”
Section: Identidade Negritude E Mulheres Negras Na Educação: Debates Teóricosunclassified
“…Outra prática de dominação destacada foi a estigmatização e exclusão nos contextos laborais de mulheres deficientes e que vivem com HIV/AIDS (CECHIM;SELLI, 2007;FIGUEIREDO;SOUZA, 2011). No âmbito institucional, as organizações foram designadas como machistas e sexistas, priorizando ideais masculinos e excluindo as mulheres (CASTELAR et al, 2015). Também nessas organizações foi ressaltado o esteticismo como uma prática violenta por inserir nas instituições a exigência de uma imagem feminina estereotipada com o uso de maquiagens e adereços, como requisito para execução das atividades laborais pelas mulheres (LIVRAMENTO; HOR-MEYLL; PESSÔA, 2013).…”
Section: Práticas De Violência E Dominação No Trabalho Predominantes unclassified