1995
DOI: 10.1590/s0034-89101995000300008
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Avaliação da cobertura vacinal do esquema básico para o primeiro ano de vida

Abstract: Em 1991 avaliou-se a cobertura vacinal em crianças de 12 a 23 meses de idade no território de responsabilidade de um Posto de Atenção Primária à Saúde, na periferia da Zona Norte de Porto Alegre, RS, Brasil, cinco anos após sua implantação, com a finalidade de melhorar a qualidade das ações de saúde desenvolvidas no serviço. Foram investigadas todas as crianças através de um inquérito domiciliar, observando-se a carteira de vacinas e as informações da mãe. Em 1986, um inquérito inicial havia identificado uma c… Show more

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“…Acredita-se que situações ligadas às ações dos profissionais, como receio de abrir frascos multidoses para apenas uma ou duas crianças para não aumentar a perda de doses de vacina, tenham contribuído para a não vacinação oportuna 24 . Além disso, a superestimação das contraindicações possibilita o adiamento desnecessário de doses e pode levar à perda de imunizar a criança definitivamente 25 . Mesmo que a administração de imunobiológicos em intervalos superiores ao preconizado não reduza a concentração de anticorpos, a ausência de administração da última dose não estabelece imunidade, deixando o indivíduo propenso, mesmo que parcialmente, às doenças preveníveis por vacinação 10 introdução e manutenção de agentes infecciosos 9,10 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Acredita-se que situações ligadas às ações dos profissionais, como receio de abrir frascos multidoses para apenas uma ou duas crianças para não aumentar a perda de doses de vacina, tenham contribuído para a não vacinação oportuna 24 . Além disso, a superestimação das contraindicações possibilita o adiamento desnecessário de doses e pode levar à perda de imunizar a criança definitivamente 25 . Mesmo que a administração de imunobiológicos em intervalos superiores ao preconizado não reduza a concentração de anticorpos, a ausência de administração da última dose não estabelece imunidade, deixando o indivíduo propenso, mesmo que parcialmente, às doenças preveníveis por vacinação 10 introdução e manutenção de agentes infecciosos 9,10 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Pela carência de estudos que avaliem a cobertura vacinal em serviços de atenção primária à saúde no Brasil (mesmo porque a possível comparação com eles fica prejudicada pela questão temporal e metodológica), 13,14 optou-se por comparar a cobertura vacinal encontrada nesse serviço com a cobertura vacinal-padrão do PNI, a partir de dados administrativos. Nessa comparação, mesmo com metodologias distintas, o diálogo é possível, pois ambas as coberturas vacinais utilizam dados por unidade de serviço, e não por local de residência, como nos inquéritos domiciliares.…”
Section: E) Taxa De Abandono Estimadaunclassified
“…É pouco conhecida no país a cobertura vacinal de crianças assistidas nos serviços de saúde de atenção primária. 13,14 Sobressaem na literatura científica estudos relacionando imunização e serviços de saúde, com ênfase na temática de oportunidade perdida de vacinação (OPV). [15][16][17] Visando obter uma adequada cobertura vacinal das crianças assistidas, o Ambulatório de Pediatria Social da Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio-Libanês (HSL), além das ações já recomendadas pelo PNI, como a introdução do cartão de controle ou ficha-registro (que permite identificar se os esquemas estão completos ou não) e da busca ativa dos faltosos (quinzenalmente, por meio de carta), toma outras medidas para atingir esse objetivo.…”
Section: Introductionunclassified
“…A cobertura vacinal (CV) é um importante indicador de saúde das populações e da qualidade da atenção dispersada pelos serviços básicos de saúde 1 . Pode ser entendida como a proporção de crianças menores de um ano que receberam o esquema completo de vacinação em relação aos menores de um ano existentes na população, entendendo-se por esquema completo a aplicação de todas as vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), cujas doses foram aplicadas nas idades corretas (adequação epidemiológica) e com intervalos corretos (adequação imunológica) 2 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Pode ser entendida como a proporção de crianças menores de um ano que receberam o esquema completo de vacinação em relação aos menores de um ano existentes na população, entendendo-se por esquema completo a aplicação de todas as vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), cujas doses foram aplicadas nas idades corretas (adequação epidemiológica) e com intervalos corretos (adequação imunológica) 2 . O estudo desse indicador, além de apontar aspectos da saúde infantil e da atuação dos serviços, subsidia o processo de planejamento, especialmente a reestruturação das ações 1 . A CV no final dos anos 1980 ficava em torno dos 60%, como média nacional, chegou, a partir da metade da década de 1990, a estimativas iguais ou superiores às preconizadas -90% para a BCG e 95% para as demais vacinas 3 .…”
Section: Introductionunclassified