Abstract:As there are few studies about evaluation of attitudes of health care workers to people with mental disorders in Brazil, a cross-sectional study was carried out to assess the health professionals' attitudes working in a university hospital in Rio de Janeiro and also examine the proportion of negative and positive attitudes endorsed by healthcare professionals in Brazil towards people with mental illness in comparison with other parts of the world. Data were collected using the Community Attitudes towards the M… Show more
“…Esse contato é capaz de produzir profundos efeitos na formação de atitudes em relação às pessoas com transtornos mentais, já que inclui não apenas o aspecto cognitivo, mas também o afetivo e comportamental das relações interpessoais. Assim sendo, os trabalhadores de saúde mental têm um papel fundamental na vida dos usuários e são, muitas vezes, o maior apoio no percurso da inclusão social 4,5 . Algumas pesquisas mostram uma atitude negativa dos profissionais de saúde, quando comparados à população geral, para com indivíduos que possuem transtornos mentais, como os estudos de Nordt et al 6 , Thorpe e Addison 7 e Lauber et al 8 , nos quais as variáveis sociodemográficas que mais influenciaram as atitudes negativas dos profissionais em saúde mental foram idade, sexo, nível educacional e renda.…”
Section: ▄ Introduçãounclassified
“…Outros estudos, ao contrário, demonstraram que os profissionais de saúde mental apresentaram atitudes mais positivas para com os doentes mentais -o contato direto foi um importante fator para isso -do que a população geral 5,[9][10][11] . No Brasil, há poucos estudos que avaliam as atitudes de profissionais de saúde mental com relação aos indivíduos com transtornos mentais.…”
Section: ▄ Introduçãounclassified
“…Os autores encontraram que os psiquiatras tinham, na sua maioria, estereótipos negativos em relação às pessoas com esquizofrenia e atitudes positivas quanto ao uso e à tolerância aos efeitos colaterais de psicotrópicos. Siqueira et al 5 15 , é uma escala multidimensional cujo objetivo principal é avaliar a atitude das comunidades para o estabelecimento de dispositivos de saúde mental.…”
Resumo Introdução Existem poucos estudos acerca da avaliação das atitudes dos trabalhadores em saúde mental em relação aos indivíduos com transtornos mentais no Brasil, principalmente em cidades de médio e pequeno porte. Portanto, foi conduzido um estudo seccional para avaliar as atitudes dos profissionais de saúde mental que trabalham em uma pequena cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro. Método Foram avaliados 155 trabalhadores em saúde mental do município de Carmo, em novembro de 2015, utilizando a escala Community Attitudes Toward Mentally Ill (CAMI-BR). A CAMI tem quatro subescalas: Autoritarismo, Benevolência, Restrição Social e Ideologia de Saúde Mental Comunitária. Resultados Os trabalhadores, na sua maioria, apresentaram atitudes positivas para com os pacientes psiquiátricos. A subescala que teve pontuação mais alta foi Benevolência, seguida por Ideologia Comunitária, enquanto Restrição Social e Autoritarismo obtiveram as pontuações mais baixas. As variáveis que tiveram associação significativa com as atitudes positivas foram: faixa etária, categoria profissional e nível educacional. As pessoas mais jovens e com mais anos de estudo foram as que mostraram atitudes mais positivas. Os Cuidadores apresentaram atitudes mais negativas quando comparados às outras categorias. Conclusão Embora ainda persistam algumas atitudes autoritárias no cuidado dos pacientes psiquiátricos, os trabalhadores de Carmo têm atitudes positivas relacionadas às pessoas com transtorno mental e sua inclusão na comunidade, o que fortalece a implementação das reformas da assistência psiquiátrica no município.
“…Esse contato é capaz de produzir profundos efeitos na formação de atitudes em relação às pessoas com transtornos mentais, já que inclui não apenas o aspecto cognitivo, mas também o afetivo e comportamental das relações interpessoais. Assim sendo, os trabalhadores de saúde mental têm um papel fundamental na vida dos usuários e são, muitas vezes, o maior apoio no percurso da inclusão social 4,5 . Algumas pesquisas mostram uma atitude negativa dos profissionais de saúde, quando comparados à população geral, para com indivíduos que possuem transtornos mentais, como os estudos de Nordt et al 6 , Thorpe e Addison 7 e Lauber et al 8 , nos quais as variáveis sociodemográficas que mais influenciaram as atitudes negativas dos profissionais em saúde mental foram idade, sexo, nível educacional e renda.…”
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“…Outros estudos, ao contrário, demonstraram que os profissionais de saúde mental apresentaram atitudes mais positivas para com os doentes mentais -o contato direto foi um importante fator para isso -do que a população geral 5,[9][10][11] . No Brasil, há poucos estudos que avaliam as atitudes de profissionais de saúde mental com relação aos indivíduos com transtornos mentais.…”
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“…Os autores encontraram que os psiquiatras tinham, na sua maioria, estereótipos negativos em relação às pessoas com esquizofrenia e atitudes positivas quanto ao uso e à tolerância aos efeitos colaterais de psicotrópicos. Siqueira et al 5 15 , é uma escala multidimensional cujo objetivo principal é avaliar a atitude das comunidades para o estabelecimento de dispositivos de saúde mental.…”
Resumo Introdução Existem poucos estudos acerca da avaliação das atitudes dos trabalhadores em saúde mental em relação aos indivíduos com transtornos mentais no Brasil, principalmente em cidades de médio e pequeno porte. Portanto, foi conduzido um estudo seccional para avaliar as atitudes dos profissionais de saúde mental que trabalham em uma pequena cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro. Método Foram avaliados 155 trabalhadores em saúde mental do município de Carmo, em novembro de 2015, utilizando a escala Community Attitudes Toward Mentally Ill (CAMI-BR). A CAMI tem quatro subescalas: Autoritarismo, Benevolência, Restrição Social e Ideologia de Saúde Mental Comunitária. Resultados Os trabalhadores, na sua maioria, apresentaram atitudes positivas para com os pacientes psiquiátricos. A subescala que teve pontuação mais alta foi Benevolência, seguida por Ideologia Comunitária, enquanto Restrição Social e Autoritarismo obtiveram as pontuações mais baixas. As variáveis que tiveram associação significativa com as atitudes positivas foram: faixa etária, categoria profissional e nível educacional. As pessoas mais jovens e com mais anos de estudo foram as que mostraram atitudes mais positivas. Os Cuidadores apresentaram atitudes mais negativas quando comparados às outras categorias. Conclusão Embora ainda persistam algumas atitudes autoritárias no cuidado dos pacientes psiquiátricos, os trabalhadores de Carmo têm atitudes positivas relacionadas às pessoas com transtorno mental e sua inclusão na comunidade, o que fortalece a implementação das reformas da assistência psiquiátrica no município.
El efecto de la estigmatización en los profesionales de la salud ha sido un tópico que ha recibido relativamente poca atención. Dado el influyente papel de los profesionales en los procesos de recuperación, es de vital importancia conocer el estado de la cuestión en lo relativo a las creencias y actitudes de los mismos. El objetivo por tanto es conocer el impacto de los procesos estigmatizantes en los profesionales de la salud. Para ello, se plantea una revisión sistemática de los estudios disponibles en la literatura especializada. Los resultados apuntan hacia la existencia de ciertos niveles de estigma entre los profesionales de la salud. Las opiniones de los profesionales hacia los pacientes no difieren significativamente de las de la población general en distancia social. Las actitudes discriminatorias varían en función tanto de las condiciones, como de la patología de los pacientes, siendo la psicosis el trastorno más castigado por el estigma.
“…El cuestionario CAMI, en su versión de 40 ítems, consta de cuatro factores originalmente denominados autoritarismo, benevolencia, restricciones sociales e ideología comunitaria sobre la salud mental, con validez y fiabilidad satisfactorias. Este cuestionario ha sido traducido y adaptado a numerosos idiomas, entre ellos, el sueco 10 , el portugués 11 , el italiano 12 , el chino 13 y el eslovaco 14 .…”
Introducción: el estigma de la enfermedad mental es un fenómeno ampliamente arraigado en nuestra sociedad. El desarrollo de programas eficaces para la erradicación del estigma necesita disponer de instrumentos dedicados a evaluar las intervenciones diseñadas. El objetivo del presente trabajo es adaptar y validar la versión española de la escala CAMI-S (Community Attitudes towards Mental Illness, Swedish version) en una muestra de estudiantes de enfermería. Material y método: la escala original en inglés se tradujo al español mediante sucesivos ciclos de traducción y retrotraducción. El estudio se ajustó a un diseño observacional transversal, correlacional. Los participantes fueron
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