Although in Brazil the rate increased 29.5% in 26 years, the national rate is still considered to be low when compared to worldwide suicide rates (average of 4.9 per 100,000 inhabitants). Suicide rates in Brazilian regions vary broadly, ranging from 2.7 to 9.3.
OBJETIVO: Analisar o nível de satisfação no emprego e o impacto causado nos profissionais de um serviço de saúde mental e possíveis associações com variáveis sociodemográficas e funcionais. MÉTODOS: Estudo transversal com 321 profissionais de uma instituição de saúde mental de longa permanência, no Rio de Janeiro, RJ, em 2005. Os instrumentos utilizados foram: as escalas de avaliação da Satisfação da Equipe em Serviços de Saúde Mental e a do Impacto do Trabalho em Serviços de Saúde Mental, e um questionário sobre características sociodemográficas e profissionais. Para a análise das associações entre variáveis foram empregados os testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, qui-quadrado e regressão linear múltipla. RESULTADOS: O escore médio de satisfação foi 3,29±0,64 e o de impacto do trabalho foi 1,77±0,62. Dos profissionais estudados, 61,8% apresentaram nível intermediário de satisfação. Foram observadas associações positivas da satisfação com: ter sido contratado por organização não-governamental, exercer atividades sem contato direto com pacientes, trabalhar em projeto inovador, ter idade mais avançada e nível de escolaridade mais baixo. Os níveis mais elevados de impacto do trabalho foram observados entre servidores públicos, jovens e do sexo feminino. CONCLUSÕES: A maioria das características associadas aos menores níveis de satisfação no emprego esteve associada aos mais elevados níveis de impacto do trabalho. Embora os resultados tenham revelado nível intermediário de satisfação, é evidente a necessidade de mudanças por parte do poder público, especialmente no que diz respeito à ampliação de recursos humanos e materiais e à reforma das edificações.
A partir de meados do século XX, nos países desenvolvidos, iniciou-se, de forma mais efetiva, o processo de reformulação da assistência em saú-de mental, com a gradativa substituição do modelo centrado em hospitais por um tratamento de base comunitária 1,2 . Na América Latina esse movimento aconteceu quase trinta anos depois, no processo da luta por direitos civis após déca-das de ditaduras militares 3 .Uma questão importante para a reforma psiquiátrica no Brasil, que já vem causando grande preocupação em países mais avançados em termos de desinstitucionalização, é lidar com aquela parcela da clientela que, mesmo sem os efeitos deletérios de longos períodos de institucionalização, apresenta transtornos graves e persistentes, desafiando as equipes mais instrumentalizadas pelos novos métodos e técnicas 4 . A precária situação econômica do Brasil, com sua desigualdade social crônica, não encoraja projeções otimistas quanto à criação de serviços comunitários na qualidade e quantidade necessárias. Entretanto, esse movimento vem progredindo, ainda que de forma lenta 5 .A possibilidade de reprodução, nos serviços substitutivos, das características negativas do hospital psiquiátrico (descaracterização do indivíduo, institucionalismo, segregação, abandono), vem chamando a atenção de diversos autores, tornando absolutamente necessário o monito-
Há poucos estudos nacionais sobre prevalência de transtornos mentais nas tentativas de suicídio, os quais utilizararam principalmente dados secundários e instrumentos de rastreamento. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de transtornos mentais em 96 casos de tentativas de suicídio atendidos em hospital de emergência, Rio de Janeiro, Brasil (2006-2007), utilizando o Composite International Development Interview. A maioria da amostra consistiu em mulheres, jovens, baixa escolaridade e ingestão de medicamentos psicoativos como principal meio. Outros fatores: histórias prévias de tentativa e uso de álcool no momento do agravo. Os transtornos mentais mais freqüentes foram: episódio depressivo (38,9%), dependência de substâncias psicoativas (21,9%), transtorno de estresse pós-traumático (20,8%), dependência de álcool (17,7%) e esquizofrenia (15,6%). A taxa total dos transtornos mentais foi de 71,9%. Tais achados são mais próximos aos estudos em países em desenvolvimento. Além do acesso ao tratamento dos transtornos mentais, são necessárias políticas públicas que enfatizem o controle de meios e respostas sociais à redução do comportamento suicida.
A ausência de apoio social e outros fatores podem tornar gestantes mais suscetíveis à ocorrência de transtornos mentais como a depressão. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre apoio social percebido e prevalência de depressão em gestantes atendidas em uma unidade básica de saúde de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Participaram dele 100 gestantes, das quais foram verificadas as características sociodemográficas, condições médicas/obstétricas, eventos estressantes e apoio social. A depressão foi avaliada pela Composite International Diagnostic Interview. A prevalência da depressão na gravidez foi 18% (IC95% 12,2-23,8), sendo os fatores associados na análise final: estar solteira, desempregada, possuir história anterior de depressão e tabagismo. Houve relação entre a falta de apoio social e a depressão na análise inicial (p<0,05). A ausência de apoio de informação e interação durante o período pré-natal, e sua associação inicial com a depressão, evidencia a fragilidade do serviço de saúde no atendimento integral às gestantes. Nossos resultados demonstram que intervenções psicossociais e políticas sociais deveriam ser implementadas para esta população.
Introduction: workers in the petroleum industry perform roles in a variety of areas and work in some of the most adverse working conditions, which may result in adverse effects, such as occupational stress and burnout. Objective: to investigate the association between work environment within the petroleum industry and occupational stress/burnout in its workers, along with psychosocial factors in these workers with their associated physical symptoms. Methods: systematic literature review conducted using nine bibliographic databases. Articles included in the review were observational epidemiological studies written in English, Spanish, and Portuguese published between 1994 and 2014, with scores above 13 points, referring to the criteria from the Checklist for Measuring Quality. Results: the theme of most of the selected studies was regarding identifying the sources of occupational stress that are associated with psychosocial factors. Conclusion: workers from the petroleum industry are subjected to many occupational stress factors that have an influence on the physical, psychological and social aspects of their health. Further investigation of this theme can stimulate the development of strategies able to promote a better quality of life and improved working conditions for professionals in this sector.
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