Although in Brazil the rate increased 29.5% in 26 years, the national rate is still considered to be low when compared to worldwide suicide rates (average of 4.9 per 100,000 inhabitants). Suicide rates in Brazilian regions vary broadly, ranging from 2.7 to 9.3.
Depression is the most prevalent psychiatric disorder during pregnancy and is associated with psychosocial and clinical obstetric factors. Despite being an important public health issue, there are few studies about this issue in Brazil. A cross-sectional study was carried out, involving 331 pregnant women attending a public primary health service over a one-year period in Rio de Janeiro city, Brazil. Participants were interviewed about their socio-demographic status, obstetric/medical conditions, life events and violence during pregnancy. Depression was assessed using the Composite International Development Interview. The prevalence of depression during pregnancy was 14.2% (95%CI: 10.7-18.5) and associated factors included: previous history of depression and any psychiatric treatment, unplanned pregnancy, serious physical illness and casual jobs. These data emphasize the need for screening for depression and its risk factors during pregnancy in settings where care is available. Psychosocial interventions and social policies need to be devised for this population.
OBJETIVO: Analisar o nível de satisfação no emprego e o impacto causado nos profissionais de um serviço de saúde mental e possíveis associações com variáveis sociodemográficas e funcionais. MÉTODOS: Estudo transversal com 321 profissionais de uma instituição de saúde mental de longa permanência, no Rio de Janeiro, RJ, em 2005. Os instrumentos utilizados foram: as escalas de avaliação da Satisfação da Equipe em Serviços de Saúde Mental e a do Impacto do Trabalho em Serviços de Saúde Mental, e um questionário sobre características sociodemográficas e profissionais. Para a análise das associações entre variáveis foram empregados os testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, qui-quadrado e regressão linear múltipla. RESULTADOS: O escore médio de satisfação foi 3,29±0,64 e o de impacto do trabalho foi 1,77±0,62. Dos profissionais estudados, 61,8% apresentaram nível intermediário de satisfação. Foram observadas associações positivas da satisfação com: ter sido contratado por organização não-governamental, exercer atividades sem contato direto com pacientes, trabalhar em projeto inovador, ter idade mais avançada e nível de escolaridade mais baixo. Os níveis mais elevados de impacto do trabalho foram observados entre servidores públicos, jovens e do sexo feminino. CONCLUSÕES: A maioria das características associadas aos menores níveis de satisfação no emprego esteve associada aos mais elevados níveis de impacto do trabalho. Embora os resultados tenham revelado nível intermediário de satisfação, é evidente a necessidade de mudanças por parte do poder público, especialmente no que diz respeito à ampliação de recursos humanos e materiais e à reforma das edificações.
ResumoContexto: A depressão é um transtorno psiquiátrico comum entre as adolescentes grávidas e está associada a diversos fatores de risco. Objetivos: Estimar a prevalência da depressão em adolescentes grávidas e identificar os principais fatores de risco. Métodos: Dados seccionais foram coletados de 120 gestantes adolescentes atendidas em uma unidade básica de saúde do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados foram o Composite International Diagnostic Interview (CIDI), para diagnosticar a depressão; a escala Stressful Life Events, para avaliar a presença de eventos estressantes; o Abuse Assessment Screen (AAS), para o rastreamento de violência contra a mulher durante a gestação. Resultados: A prevalência de depressão gestacional foi de 14,2% (IC: 8,7-21,9), sendo os principais fatores associados: história anterior de depressão, sangramento anômalo e hospitalização na atual gravidez, história de acidente, incêndio ou catástrofe e maus-tratos durante a vida. Conclusões: Os resultados reforçam que a investigação dos fatores de risco, o diagnóstico e o tratamento da depressão devem ser parte integrante do atendimento pré-natal a adolescentes grávidas.Pereira PK, et al. / Rev Psiq Clín. 2010;37(5):216-22 Palavras-chave: Depressão, gravidez na adolescência, estudos transversais, prevalência, fatores de risco.
AbstractBackground: Depression is a common psychiatric disorder among pregnant adolescents and it is associated with several risk factors. Objectives: This study aimed to assess the prevalence and associated factors of depression in pregnant adolescents. Methods: Sectional data were collected among 120 pregnant adolescents attending in a basic health unit in Rio de Janeiro. The following research instruments were used: the Composite International Diagnostic Interview (CIDI) to diagnose depression, the Stressful Life Events to assess stressful life events, the Abuse Assessment Screen (AAS) to screening violence against woman during pregnancy. Results: The prevalence of gestational depression was 14.2% (CI 95% 8.7-21.9) and associated factors were: history of depression before pregnancy, bleeding and hospitalization during pregnancy, history of accidents and catastrophes, and emotional or physical abuse during their life. Discussion: These results suggest that screening of risk factors, diagnosis and treatment of depression should be provided in the antenatal care of pregnant adolescents.
A partir de meados do século XX, nos países desenvolvidos, iniciou-se, de forma mais efetiva, o processo de reformulação da assistência em saú-de mental, com a gradativa substituição do modelo centrado em hospitais por um tratamento de base comunitária 1,2 . Na América Latina esse movimento aconteceu quase trinta anos depois, no processo da luta por direitos civis após déca-das de ditaduras militares 3 .Uma questão importante para a reforma psiquiátrica no Brasil, que já vem causando grande preocupação em países mais avançados em termos de desinstitucionalização, é lidar com aquela parcela da clientela que, mesmo sem os efeitos deletérios de longos períodos de institucionalização, apresenta transtornos graves e persistentes, desafiando as equipes mais instrumentalizadas pelos novos métodos e técnicas 4 . A precária situação econômica do Brasil, com sua desigualdade social crônica, não encoraja projeções otimistas quanto à criação de serviços comunitários na qualidade e quantidade necessárias. Entretanto, esse movimento vem progredindo, ainda que de forma lenta 5 .A possibilidade de reprodução, nos serviços substitutivos, das características negativas do hospital psiquiátrico (descaracterização do indivíduo, institucionalismo, segregação, abandono), vem chamando a atenção de diversos autores, tornando absolutamente necessário o monito-
Há poucos estudos nacionais sobre prevalência de transtornos mentais nas tentativas de suicídio, os quais utilizararam principalmente dados secundários e instrumentos de rastreamento. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de transtornos mentais em 96 casos de tentativas de suicídio atendidos em hospital de emergência, Rio de Janeiro, Brasil (2006-2007), utilizando o Composite International Development Interview. A maioria da amostra consistiu em mulheres, jovens, baixa escolaridade e ingestão de medicamentos psicoativos como principal meio. Outros fatores: histórias prévias de tentativa e uso de álcool no momento do agravo. Os transtornos mentais mais freqüentes foram: episódio depressivo (38,9%), dependência de substâncias psicoativas (21,9%), transtorno de estresse pós-traumático (20,8%), dependência de álcool (17,7%) e esquizofrenia (15,6%). A taxa total dos transtornos mentais foi de 71,9%. Tais achados são mais próximos aos estudos em países em desenvolvimento. Além do acesso ao tratamento dos transtornos mentais, são necessárias políticas públicas que enfatizem o controle de meios e respostas sociais à redução do comportamento suicida.
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