ADIAMENTO DO PROJETO PARENTAL: um estudo psicológico com casais que enfrentam a esterilidade. DOI 10.5752/P.1678-9563.2010v16n1p103

Nascimento, Fátima R. M. do; Terzis, Antonios

doi:10.5752/p.1678-9563.2010v16n1p103

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“…Este resultado é compatível com tendência bastante recorrente nas últimas décadas, sobretudo nas sociedades ocidentais (Nascimento & Térzis, 2010;Patias & Buais, 2012). Sendo assim, trata-se de um grupo de mulheres que já acumula ou deseja acumular funções maternas com o trabalho fora do lar, sendo ambos os projetos de vida considerados igualmente relevantes dentro deste grupo avaliado.…”

Section: Discussionunclassified

“…Embora o homem, do ponto de vista biológico, não esteja tão limitado do ponto de vista etário para a paternidade, no geral após os 40-50 anos tem sua vitalidade e disposição diminuída para os cuidados exigidos por uma criança pequena. Tal situação pode trazer dificuldades na família quando associada à tendência atual de postergação da parentalidade (Nascimento & Térzis, 2010).…”

Section: I21 Infertilidade Associada a Sofrimento Emocional E Elemunclassified

“…Ao examinar esta temática relativa aos vínculos socioafetivos na literatura científica mais recente voltada à adoção, encontram-se evidências de diferentes efeitos da maternidade (ou ausência dela) sobre as mulheres. Por um lado, a infertilidade (enquanto fator mais frequentemente associado à busca pela adoção) pode se mostrar relacionada a pressões e cobranças internas e externas por não corresponderem ao socialmente esperado, ou seja, tornarem-se mães, desencadeando nessas mulheres sentimentos de inferioridade, frustração, inveja e irritação, prejudicando o convívio com familiares, amigos e colegas de trabalho (Fernandez-Sola et al, 2016;Nascimento & Térzis, 2010). Nesta mesma linha argumentativa, a possibilidade de vivenciar a maternidade poderia ter efeito reparador sobre estas perdas vinculadas à infertilidade biológica, configurando-se como relevante conquista e realização pessoal, com incremento na autoestima e bem-estar geral, pelo alcance deste novo papel social: mãe (Bejenaru & Roth, 2012).…”

Section: V1 Caracterização Psicológica De Mulheres Com E Sem Experiunclassified

“…Esse processo, em alguns casos, pode se associar a aumento no nível de estresse e insatisfação pessoal e no relacionamento conjugal, e também a uma sensação de isolamento que pode acompanhar o afastamento de atividades laborativas e sociais (Bejenaru & Roth, 2012 estariam potencialmente relacionados, de acordo com a literatura científica consultada, tanto no âmbito nacional (Ghirardi, 2008;Nascimento & Térzis, 2010;Ramirez-Galvez, 2009;Trindade & Enumo, 2002), como internacional (Bejenaru & Roth, 2012;Chen & Landau, 2015;Fernandez-Sola et al, 2016;Kite 2012 (Pemberton, Neiderhiser, Leve, Natsuaki, Shaw, Reiss, & Ge, 2010;Roisko, Wahlberg, Hakko, Wynne, & Tienari, 2011;Wasinski, 2015;).…”

Section: V1 Caracterização Psicológica De Mulheres Com E Sem Experiunclassified

“…Por outro lado, os resultados da presente investigação diferem dos achados da literatura científica desse campo na medida em que seriam esperados indicadores relativos a prejuízos na personalidade ou a alterações na autoimagem ou autoestima de mulheres inférteis, sobretudo nas que ainda não eram mães (Accioly, Pati, Peron & Barbieri, 2014;Levinzon, 2006;Ghirardi, 2008;Nascimento & Térzis, 2010 Com base na literatura científica identificada na área, neste estudo inicialmente levantou-se a hipótese de que mulheres inférteis e candidatas à adoção (G1) poderiam apresentar resultados mais elevados nas subescalas componentes do Fator Neuroticismo da BFP. Isto porque, conforme proposição teórica associada ao instrumento, índices elevados nesta escala significariam propensão maior "a vivenciar, de forma mais intensa, sofrimento psicológico, instabilidade emocional e vulnerabilidade" (Nunes, Hutz & Nunes, 2010, p. 126).…”

Section: V1 Caracterização Psicológica De Mulheres Com E Sem Experiunclassified

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Maternidade adotiva e infertilidade: contribuições da avaliação psicológica

Eboli¹

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AgradecimentosAo meu grande companheiro de vida e jornada, Rodrigo, que acompanhou de perto todos os anos do Doutorado, por todo o amor, respeito, compreensão diante das minhas ausências. Por ter assumido sozinho os cuidados dos pequenos por tantas e tantas vezes, por todo o apoio emocional, logístico, computacional, e, sobretudo, por acreditar tanto em mim e em meu potencial.Aos meus filhos, Ícaro e Betina, que me fizeram saber mais forte e capaz do que podia imaginar, e com quem mais aprendo que ensino, todos os dias, sobre mim mesma, sobre a vida.Aos meus pais, Márcio e Marilene, por terem me amado tanto e com tal profundidade, que aprendi a sempre buscar reconhecer o que de melhor existe em mim. E também por terem me ensinado a buscar meu desenvolvimento pessoal e profissional, o valor da autonomia e independência, e também a perseverar para alcançar meus objetivos.Aos meus queridos amigos Thaís Reis, Adriana Ricci, Juliana Nascimento, Denise Zanin, Helena Junqueira, Thais Sucissi, Carlos Silva, Pedro Mantovani, Alessandra Dal Bello e outros que, cada um a seu modo, de perto ou de longe, em vários momentos nesta jornada, mostraram-se presentes de uma maneira especial, contribuindo de maneira fraterna e calorosa para tornar minha vida mais plena e feliz.À minha querida orientadora, Profa. Dra. Sonia Pasian, que, após tantos anos de trabalho conjunto, posso dizer que também é um pouco amiga, um pouco mãe. A ela, que me recebeu como orientanda quando ainda era uma pós-adolescente, que testemunhou diversos momentos importantes da minha vida, e que sempre teve uma palavra acolhedora e pacificadora para oferecer. Pelo forte exemplo de competência e seriedade na pesquisa, pelos votos de confiança que me deu diante de cada desafio nesta trajetória como pesquisadora, por todo o incentivo e liberdade para conduzir o trabalho sem amarras ou cobranças desmedidas, elementos fundamentais para meu desenvolvimento profissional e intelectual. À professora Dra. Sonia Regina Loureiro, por sua pronta disponibilidade em nos receber para discutir o projeto, por emprestar um pouco de sua sabedoria e oferecer um olhar competente e experiente sobre meus resultados, e pelas preciosas sugestões na análise do material. Sua participação como expert na Análise de Conteúdo do Desiderativo e como integrante da banca examinadora no exame de Qualificação foram fundamentais para o desenrolar do trabalho.À profa. Dra. Leila Tardivo, pela importante colaboração por ocasião do exame de Qualificação, com seu conhecimento e experiência, enriquecendo a discussão sobre a pesquisa.A todos os colegas do Centro de Pesquisas em Psicodiagnóstico, pela parceria em nossas reuniões e discussões, permitindo o aprendizado conjunto, e em especial, às queridas Carmem Coury, Érika Okino, Fabiana Freitas e Fernanda Pizeta, pelo tempo e energia dispendidos ao colaborarem como examinadoras independentes, com tanto cuidado e dedicação.Às caras psicólogas e experientes avaliadoras Simone Bianchi, Flávia Osório, Marcelle Freitas e Maria Luisa Maran, pela relevante col...

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Section: Discussionunclassified

Section: I21 Infertilidade Associada a Sofrimento Emocional E Elemunclassified

Section: V1 Caracterização Psicológica De Mulheres Com E Sem Experiunclassified

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Maternidade adotiva e infertilidade: contribuições da avaliação psicológica

Eboli¹

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Male infertility profile in an assisted human reproduction clinic from the south of Santa Catarina, Brazil, from 2012 to 2014

Silva

Wessler

Madeira

et al. 2017

Reprodução & Climatério

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Repercussões psicossociais da infertilidade inexplicada em mulheres

Félis¹,

Campos²,

Silva³

et al. 2019

Nursing (São Paulo)

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O objetivo foi compreender as repercussões psicossociais da infertilidade inexplicada em mulheres. Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem qualitativa e exploratória. O procedimento metodológico utilizado nesse estudo compreendeu a realização de entrevistas semiestruturadas com dez mulheres que não apresentavam problema biológicos que impedisse a gestação, mas sofriam com a infertilidade. A análise das entrevistas se baseou na perspectiva da Teoria Fundamentada nos Dados. Foram analisadas quatro categorias que emergiram na análise discursiva das entrevistas: sem problemas biológicos, sem diagnóstico; repercussões nas relações sociais; repercussões na relação conjugal; e o sonho realizado e providências futuras. As repercussões psicossociais associadas à infertilidade inexplicada podem trazer grande desorganização na vida pessoal, social e laboral das mulheres que estão enfrentando esse problema.

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ADIAMENTO DO PROJETO PARENTAL: um estudo psicológico com casais que enfrentam a esterilidade. DOI 10.5752/P.1678-9563.2010v16n1p103

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Maternidade adotiva e infertilidade: contribuições da avaliação psicológica

Maternidade adotiva e infertilidade: contribuições da avaliação psicológica

Male infertility profile in an assisted human reproduction clinic from the south of Santa Catarina, Brazil, from 2012 to 2014

Repercussões psicossociais da infertilidade inexplicada em mulheres

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