A mumificação de corpos humanos ou de suas partes é uma prática cultural em todo o mundo. Nesse contexto, a mumificação de cabeças humanas, para a confecção de troféus de guerra, teve um importante significado na cultura de vários grupos humanos. Na América do Sul, os Shuar ou Jívaro e os Munduruku, estes últimos na Amazônia brasileira, destacaram-se nessa prática. No caso dos Munduruku, as cabeças-troféu são extraordinários exemplos de mumificação por defumação e pelo uso de substâncias vegetais. Possuíam grande valor simbólico e espiritual para os guerreiros que as obtivessem e preparassem, após as batalhas, como parte de um complexo ritual de confirmação de força e de prestígio. Relacionadas culturalmente à fertilidade, à reprodução e à sobrevivência do grupo, essas cabeças, hoje em Museus, têm sido pouco estudadas. A partir da análise de um exemplar do acervo do Departamento de Antropologia do Museu Nacional, Rio de Janeiro, foi possível confirmar uma série de relatos da literatura e a autenticidade deste espécime.
Resultados revelam: condições sociais específicas (acesso aos recursos biotecnológicos, influências familiares, sociais, econômicas e religiosas) associadas às condições inconscientes (conflitos, resistências, ambivalências, fantasias e angústias) interferiram na realização do projeto parental, comprometimento do vínculo conjugal (diminuição da espontaneidade e interesse sexual, dificuldades para reformulação do projeto vital e interferências no cotidiano), prejuízos à convivência familiar e social, regressão aos estágios iniciais do funcionamento mental desencadeando angústias persecutórias e depressivas e uso de defesas primitivas (negação, ilusão, projeção, deslocamento e racionalização).Palavras-chave: casal; parentalidade; esterilidade; psicanálise grupal.
AbstractThis study aimed to investigate parental project postponement, emphasizing psychological and social aspects that determined it, effects of sterility on marital bonds, and the experience with reproductive Texto recebido em fevereiro de 2009 e aprovado para publicação em junho de 2010.
Partindo de uma reflexão sobre a classificação da cultura material de grupos indígenas brasileiros através do conceito de áreas culturais, os autores proprõem uma classificação alternativa por estados federativos
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