Abstract:Apresenta-se abordagem preventiva de problemas visuais de escolares, considerando os níveis de prevenção em Saúde Pública (Leavell e Clark). É destacada a importância da atuação em educação para a saúde na escola, dirigida à promoção da saúde ocular e à prevenção de distúrbios oftalmológicos, buscando a adoção de condutas acertadas do indivíduo, em termos pessoais e coletivos. A linha geral da programação é descrita sucintamente, concluindo pela necessidade da manutenção dos seus propósitos e bom nível, embora… Show more
“…Para preencher esta lacuna, são realizadas campanhas de avaliação da acuidade visual dos escolares, já no primeiro ano escolar, procurando detectar possíveis alterações oculares a fim de que elas sejam corrigidas ou para prevenir piora (4,(14)(15)(16) .…”
Objetivos: Estudar a importância dos programas de promoção de saúde ocular na avaliação da acuidade visual para detecção precoce de distúrbios oftalmológicos, em programas de promoção da saúde ocular. Métodos: Estudo descritivo de delineamento transversal. Foram avaliados escolares primários, pertencentes a 21 escolas municipais de Pelotas, RS, por meio de questionário com as variáveis: sexo e idade, percepção da própria visão, uso de óculos ou lentes de contato e medida da acuidade visual (AV) pela escala de Snellen. Os alunos com AV ≤ 0,7 ou algum sintoma de problema visual foram encaminhados a serviços médicos especializados para a realização de exame oftalmológico. Resultados: Na amostra de 1502 escolares, 774 (51,5%) eram do sexo masculino e 1328 (88,41%), de idades entre 6 e 8 anos. Aproximadamente 90% das crianças consideraram ter boa visão. Ao exame, 227 alunos (15,1%) apresentaram baixa acuidade visual; desses, 124 (54,6%) eram meninas. Daqueles que acreditavam não apresentar problemas visuais, 193 (14,23%) foram encaminhados ao exame oftalmoló-gico. Conclusões: A pesquisa realizada durante o Programa de Avaliação Oftalmológica de Escolares apontou dados importantes, acentuando o valor das campanhas para a detecção e prevenção de problemas visuais, cujo objetivo principal é proporcionar à criança condições de atingir o melhor desenvolvimento de seu potencial.
“…Para preencher esta lacuna, são realizadas campanhas de avaliação da acuidade visual dos escolares, já no primeiro ano escolar, procurando detectar possíveis alterações oculares a fim de que elas sejam corrigidas ou para prevenir piora (4,(14)(15)(16) .…”
Objetivos: Estudar a importância dos programas de promoção de saúde ocular na avaliação da acuidade visual para detecção precoce de distúrbios oftalmológicos, em programas de promoção da saúde ocular. Métodos: Estudo descritivo de delineamento transversal. Foram avaliados escolares primários, pertencentes a 21 escolas municipais de Pelotas, RS, por meio de questionário com as variáveis: sexo e idade, percepção da própria visão, uso de óculos ou lentes de contato e medida da acuidade visual (AV) pela escala de Snellen. Os alunos com AV ≤ 0,7 ou algum sintoma de problema visual foram encaminhados a serviços médicos especializados para a realização de exame oftalmológico. Resultados: Na amostra de 1502 escolares, 774 (51,5%) eram do sexo masculino e 1328 (88,41%), de idades entre 6 e 8 anos. Aproximadamente 90% das crianças consideraram ter boa visão. Ao exame, 227 alunos (15,1%) apresentaram baixa acuidade visual; desses, 124 (54,6%) eram meninas. Daqueles que acreditavam não apresentar problemas visuais, 193 (14,23%) foram encaminhados ao exame oftalmoló-gico. Conclusões: A pesquisa realizada durante o Programa de Avaliação Oftalmológica de Escolares apontou dados importantes, acentuando o valor das campanhas para a detecção e prevenção de problemas visuais, cujo objetivo principal é proporcionar à criança condições de atingir o melhor desenvolvimento de seu potencial.
“…A compreensão dos pais sobre os propósitos de um programa de saúde na escola é importante, uma vez que a maior responsabilidade pela saúde das crianças pertence a eles. Para atingir o objetivo comum da saúde da criança em idade escolar é necessária a ação integrada lar-escola-comunidade 5,10 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Condições sócio-econô-micas e culturais dificultam o acesso da criança ao exame oftalmológico antes de seu ingresso na escola. Por isso, programas de triagem visual são importantes quando realizados na escola, por preencherem esta lacuna 2,3,5,10 .…”
Participantes: Escolares da primeira série do ensino fundamental de escolas do sistema público educacional, atendidos por meio da Campanha "Veja Bem Brasil, 1998".Métodos: Aplicou-se um questionário por entrevista em amostra de conveniência constituída de pais dos escolares atendidos.Resultados: A amostra foi composta por 227 pais, correspondendo a igual número de escolares. Características do núcleo familiar: 77,1% não apresentam o 1º grau de escolaridade completo e 39,6% apresentam renda familiar inferior a 2 salários mínimos. Caracterís-ticas pessoais do escolar: 48,0% do sexo masculino e 52,0% do sexo feminino, 19,4% com idades igual ou superior a 8 anos, 67,8% deles não receberam atendimento oftalmológico anterior. Dificuldades apontadas para receber atendimento na campanha: falta de transporte (41,6%), falta de orientação (31,0%) e perda do dia de trabalho (24,8%). Razões apontadas para o não-comparecimento às convocações anteriores: não recebeu orientação (52,0%) e não podia faltar ao trabalho (19,4%).Conclusões: Foram identificadas dificuldades socioeconômicas para efetivar o atendimento oftalmológico de escolares no projeto comunitário de saúde ocular "Veja Bem Brasil". A solução ou minimização de distúrbios oftalmológicos de escolares dependem, significativamente, do esforço conjunto de pessoal de ensino, família, comunidade e pessoal de saúde.Ophthalmological evaluation of schoolchildren of the public educational system of the city of São Paulo, Brazil -medical and social aspects
“…A detecção precoce, solução ou minimização de distúrbios oftalmológicos de crianças em idade escolar podem ser assim alcançadas, prevenindo conseqüências adversas para o desenvolvimento intelectual, psicológico e social do ser humano. 11,15 Entretanto, para exercer essas tarefas, o professor deve deter conhecimentos corretos em saúde ocular, desprovidos de crendices populares.…”
OBJETIVO: Verificar crenças em saúde ocular relacionadas ao uso de óculos, esforço visual e danos à visão por leitura em diferentes situações, para subsidiar programas de treinamento de professores. MÉTODOS: Levantamento de dados entre professores de primeira série do ensino fundamental, das escolas públicas da região sul do Município de São Paulo, SP -- Brasil. Foi obtida uma população de 545 sujeitos, distribuídos em 120 escolas. Elaborou-se questionário auto-aplicável, estruturado com base em estudo exploratório. RESULTADOS: A população apresentou média de idade de 37,8 anos e média de tempo de magistério de 13,2 anos. A maioria (67,4%) não recebeu orientação em saúde ocular nos últimos três anos. Quase a totalidade (99,4%) acreditava na necessidade do uso constante de óculos; 62,3% consideraram ser o uso intensivo da visão fator agravante de distúrbios oftalmológicos; conseqüências danosas à visão por ver televisão a menos de 2 metros foram admitidas por 95% dos docentes e 59,9% deles acreditavam ser prejudicial à visão assistir à televisão com luzes apagadas; 45,6% acreditavam que a leitura em veículos em movimento pode causar problemas de visão. CONCLUSÕES: Foram evidenciadas crenças populares relacionadas à saúde ocular, mostrando a necessidade de prover orientação a professores para o desenvolvimento de ações de oftalmologia sanitária nas escolas de primeiro grau.
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