Abstract:Participantes: Escolares da primeira série do ensino fundamental de escolas do sistema público educacional, atendidos por meio da Campanha "Veja Bem Brasil, 1998".Métodos: Aplicou-se um questionário por entrevista em amostra de conveniência constituída de pais dos escolares atendidos.Resultados: A amostra foi composta por 227 pais, correspondendo a igual número de escolares. Características do núcleo familiar: 77,1% não apresentam o 1º grau de escolaridade completo e 39,6% apresentam renda familiar inferior a … Show more
“…Não podemos esperar que um escolar manifeste sua dificuldade para enxergar pois são poucos os que têm condições de relatar essa deficiência. No ambiente doméstico, por vezes, as crianças não têm noção de que não enxergam bem por não exercerem atividades que demandem maior esforço visual (13) . A maioria delas não terá queixas pois na faixa etária em que se encontram ainda não possuem referências de o que é boa visão; somente a partir do ingresso na escola é que passarão, mais freqüentemente, a exigir de suas capacidades visuais e a compará-las com as dos colegas.…”
Section: Resultsunclassified
“…É significativo o número de crianças encaminhadas que não comparecem ao exame oftalmológico, mesmo em hospitais conceituados e gratuitos. Estudos realizados em São Paulo revelaram taxas de não comparecimento de até 50% (13,16) . Para o atendimento das necessidades oculares de crianças de escolas públicas, é prioritária a educação dos pais quanto à importância da visão para o desenvolvimento educacional da criança e à valorização da sintomatologia de problemas visuais.…”
Objetivos: Estudar a importância dos programas de promoção de saúde ocular na avaliação da acuidade visual para detecção precoce de distúrbios oftalmológicos, em programas de promoção da saúde ocular. Métodos: Estudo descritivo de delineamento transversal. Foram avaliados escolares primários, pertencentes a 21 escolas municipais de Pelotas, RS, por meio de questionário com as variáveis: sexo e idade, percepção da própria visão, uso de óculos ou lentes de contato e medida da acuidade visual (AV) pela escala de Snellen. Os alunos com AV ≤ 0,7 ou algum sintoma de problema visual foram encaminhados a serviços médicos especializados para a realização de exame oftalmológico. Resultados: Na amostra de 1502 escolares, 774 (51,5%) eram do sexo masculino e 1328 (88,41%), de idades entre 6 e 8 anos. Aproximadamente 90% das crianças consideraram ter boa visão. Ao exame, 227 alunos (15,1%) apresentaram baixa acuidade visual; desses, 124 (54,6%) eram meninas. Daqueles que acreditavam não apresentar problemas visuais, 193 (14,23%) foram encaminhados ao exame oftalmoló-gico. Conclusões: A pesquisa realizada durante o Programa de Avaliação Oftalmológica de Escolares apontou dados importantes, acentuando o valor das campanhas para a detecção e prevenção de problemas visuais, cujo objetivo principal é proporcionar à criança condições de atingir o melhor desenvolvimento de seu potencial.
“…Não podemos esperar que um escolar manifeste sua dificuldade para enxergar pois são poucos os que têm condições de relatar essa deficiência. No ambiente doméstico, por vezes, as crianças não têm noção de que não enxergam bem por não exercerem atividades que demandem maior esforço visual (13) . A maioria delas não terá queixas pois na faixa etária em que se encontram ainda não possuem referências de o que é boa visão; somente a partir do ingresso na escola é que passarão, mais freqüentemente, a exigir de suas capacidades visuais e a compará-las com as dos colegas.…”
Section: Resultsunclassified
“…É significativo o número de crianças encaminhadas que não comparecem ao exame oftalmológico, mesmo em hospitais conceituados e gratuitos. Estudos realizados em São Paulo revelaram taxas de não comparecimento de até 50% (13,16) . Para o atendimento das necessidades oculares de crianças de escolas públicas, é prioritária a educação dos pais quanto à importância da visão para o desenvolvimento educacional da criança e à valorização da sintomatologia de problemas visuais.…”
Objetivos: Estudar a importância dos programas de promoção de saúde ocular na avaliação da acuidade visual para detecção precoce de distúrbios oftalmológicos, em programas de promoção da saúde ocular. Métodos: Estudo descritivo de delineamento transversal. Foram avaliados escolares primários, pertencentes a 21 escolas municipais de Pelotas, RS, por meio de questionário com as variáveis: sexo e idade, percepção da própria visão, uso de óculos ou lentes de contato e medida da acuidade visual (AV) pela escala de Snellen. Os alunos com AV ≤ 0,7 ou algum sintoma de problema visual foram encaminhados a serviços médicos especializados para a realização de exame oftalmológico. Resultados: Na amostra de 1502 escolares, 774 (51,5%) eram do sexo masculino e 1328 (88,41%), de idades entre 6 e 8 anos. Aproximadamente 90% das crianças consideraram ter boa visão. Ao exame, 227 alunos (15,1%) apresentaram baixa acuidade visual; desses, 124 (54,6%) eram meninas. Daqueles que acreditavam não apresentar problemas visuais, 193 (14,23%) foram encaminhados ao exame oftalmoló-gico. Conclusões: A pesquisa realizada durante o Programa de Avaliação Oftalmológica de Escolares apontou dados importantes, acentuando o valor das campanhas para a detecção e prevenção de problemas visuais, cujo objetivo principal é proporcionar à criança condições de atingir o melhor desenvolvimento de seu potencial.
“…Another survey (12) found similar results, with 41.6% reporting the cost of the bus tickets for the parents, the child and its brothers or sisters who had to be taken along as the major difficulty to accomplish the ophthalmologic examination during the "Veja Bem Brasil" campaign, conducted at the University of São Paulo Medical School General Hospital in 1998.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 71%
“…In a survey with parents and school-age children during the "Veja Bem Brasil" Campaign 1998, reported that the teacher was the person who most often perceived the child's visual impairment (70.6%), followed by the parents (18.9%) and by the child itself (7.9%) (12) .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…It is understandable that teachers refer children who do not require correction, and the reasons for that are overestimation of risk, the intention to take advantage of this unique opportunity of having the child examined, or feelings of uncertainty about the test result (12) .…”
Study objectives: to identify reasons for non-adherence to referrals for follow-up eye care after children fail a school vision screening test.
Methods: Ten focus groups were held with parents or guardians (parents) of children who had not adhered to the referral for further care in Cross River State, Nigeria, in 2019. Data from verbatim transcripts were analysed deductively using topics from the interview guide plus OTHER to capture unanticipated results. Analysts followed procedures for Qualitative Content Analysis plus a modified Framework Method to identify overarching themes and barriers that are both highly salient (most frequently mentioned) and relevant (discussed in at least half of all groups).
Results: Three themes identified in the data are 1) modifiable barriers (key among them being parental beliefs and problems with the referral letter), 2) contextual factors (parental situation, attitudes towards children and beliefs about care) and 3) participant recommendations to improve the child eye care program (educate the general public and correct parental misconceptions). Many of the findings echoed those from previous studies conducted in both low-and-middle income countries (LMICs) and high-income countries (HICs).
Conclusion: This study went beyond identifying modifiable barriers to also identify contextual factors and what parents recommend be done to improve vision care for children in Cross River State, Nigeria. If acted on, these findings may increase acceptance and uptake of eye care services that can promote sustainability and spread of the program to other parts of Nigeria and/or Africa.
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