“…A necessidade de um diálogo interdisciplinar é percebida neste cenário, e traduzida numa prática que inclui médicos, psicólogos, assistentes sociais, juízes, entre outros profissionais, fazendo parte do escopo de atuação na assistência destinada a quem sofreu violência sexual. Esse plano, aliás, é apresentado em documentos e estudos sobre o tema (BRASIL, 2004;CHILDHOOD BRASIL, 2008;DESLANDES, 1994;PFEIFFER;SALVAGNI, 2005;WHO, 2003;XAVIER FILHA, 2012), apesar desses campos de saberes nem sempre dialogarem entre si, mas atuarem em suas áreas específicas, como apresentam estudos sobre os serviços de atenção a pessoas que sofreram violência e a dificuldade de atuação em rede (DESLANDES;PAIXÃO, 2006;DESLANDES, 2011).…”