Panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes em municípios cearenses

Abstract

PANORAMA DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM MUNICÍPIOS CEARENSES Overview of sexual violence against children and adolescents in municipalities in Ceará Panorama de la violencia sexual contra niños y adolescentes de municipios de Ceará RESUMO Objetivo: Descrever o panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes em municípios do litoral e do sertão do estado do Ceará, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado em 2014 com análise de dados secundários do "Disque 100" relacionados aos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes nos municípios do estado do Ceará, Brasil, referentes ao triênio 2011-2013. Resultados: Foram analisados 210 municípios do sertão cearense, dentre eles o município de Acopiara com 18 (10,8%) denúncias, sendo destaque para casos de denúncias por abuso sexual contra crianças e adolescentes. Dentre os municípios litorâneos, Caucaia representa o maior número de denúncias, com 112 (35.07%) casos de abuso sexual. Conclusão: O estudo é uma alerta às autoridades e à comunidade para atentarem aos casos de violência sexual (exploração e abuso) contra crianças e adolescentes que estão ocorrendo nos diversos municípios cearenses, principalmente na região litorânea.

São Gonçalo Do Amarante E Políticas Públicas Educacionais: Análise Da Violência E Exploração Sexual De Crianças E Adolescentes

“…Essa tarefa exige o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, prevenção de violências, atenção absoluta às vítimas e o trabalho em rede. (MAGALHÃES, et al, 2016).…”

“…partir de 1993, estabelecem no Brasil algum marco histórico do enfrentamento do abuso sexual contra as crianças e adolescentes. Neste mesmo período, é preparado o relatório da primeira Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para averiguar as organizações de exploração sexual de crianças e adolescentes, trazendo à tona numerosos casos de abusos dos direitos infantojuvenis e evidenciar a falta de políticas sociais básicas e de acolhimento às vítimas (MAGALHÃES, et al, 2016)…”