2016
DOI: 10.1590/1807-57622015.0736
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A vagina-escola: seminário interdisciplinar sobre violência contra a mulher no ensino das profissões de saúde

Abstract: A vagina-escola: seminário interdisciplinar sobre violência contra a mulher no ensino das profissões de saúde notas breves DOI: 10.1590DOI: 10. /1807 Antecedentes Desde a década de 1950, quando se criaram as primeiras associações a apontar a "crueldade contra as grávidas", numerosas iniciativas, grupos e redes se formaram com a finalidade de visibilizar e reduzir as várias formas de desrespeito e abuso contra as mulheres na assistência ao parto 1 . O que no Brasil, hoje, chamamos de "violência obstétrica" é um… Show more

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“…2016. 3 Algumas das condutas e dos procedimentos identificados como violência obstétrica (adaptado de Tesser et al, 2015): procedimentos sem justificativa clínica e intervenções "didáticas", como toques vaginais dolorosos e repetitivos; cesáreas e episiotomias desnecessárias; imobilização física em posições dolorosas; É importante destacar que diversos autores (Diniz et al, 2016;Hotimsky et al, 2013;Aguiar, 2010;Santos;Shimo, 2008;Diniz, 2001) têm mostrado que esse tipo de violência não ocorre devido a equipes ou indivíduos mal treinados e nem se configuram como exceções de comportamentos. Trata-se, na maioria das vezes, da realização de procedimentos que compõem o protocolo comum de serviços de assistência obstétrica no Brasil, muitos deles em hospitais-escola.…”
Section: Violência Obstétricaunclassified
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“…2016. 3 Algumas das condutas e dos procedimentos identificados como violência obstétrica (adaptado de Tesser et al, 2015): procedimentos sem justificativa clínica e intervenções "didáticas", como toques vaginais dolorosos e repetitivos; cesáreas e episiotomias desnecessárias; imobilização física em posições dolorosas; É importante destacar que diversos autores (Diniz et al, 2016;Hotimsky et al, 2013;Aguiar, 2010;Santos;Shimo, 2008;Diniz, 2001) têm mostrado que esse tipo de violência não ocorre devido a equipes ou indivíduos mal treinados e nem se configuram como exceções de comportamentos. Trata-se, na maioria das vezes, da realização de procedimentos que compõem o protocolo comum de serviços de assistência obstétrica no Brasil, muitos deles em hospitais-escola.…”
Section: Violência Obstétricaunclassified
“…Por outro lado, a percepção de que o discurso médico hegemônico tem encarado esse momento ainda com grande resistência (Diniz, 2016) é notória. A fim de buscar como os órgãos representativos da classe profissional médica se posicionam acerca dos debates atuais, especialmente sobre a violência obstétrica no Brasil, o objetivo deste trabalho foi analisar o discurso presente em publicações veiculadas por esses órgãos.…”
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