A fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do córrego Cachoeirinha, município de Cáceres - Mato Grosso

Abstract

O objetivo deste estudo foi analisar a fragilidade ambiental da declividade, do clima, do solo e do uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do Córrego Cachoeirinha, localizada a nordeste do município de Cáceres-Mato Grosso, com foco a servir de subsídios para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da bacia. A metodologia foi definida com atividades de gabinete e de campo. Os resultados mostraram que 11,57% da bacia apresenta fragilidade ambiental muito forte na região da Província Serrana em razão da declividade acima de 30% e a fragilidade muito fraca em 47,22% da área nos vales entre as serras da Depressão do Alto Paraguai e na Planície do Rio Paraguai. O clima mostrou fragilidade forte para o domínio Tropical de Altitude Mesotérmico Quente da Fachada Meridional das Chapadas e Planaltos, com índices pluviométricos de 1400 a 1600 mm no período de cheia, ocupando 69,16% da região serrana bacia. O solo apresentou a classe de fragilidade muito forte para o Neossolo Flúvico Tb eutrófico típico e o Neossolo Litólico eutrófico. A fragilidade forte foi determinada para os solos Cambissolo Háplico Tb distrófico típico e o Neossolo Regolítico distrófico leptofragmentário e a fragilidade fraca para os solos Latossolo Vermelho Distrófico típico e o Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico. As maiores fragilidades foram determinadas sobre as feições geomorfológicas da Província Serrana, onde é necessário utilizar adequadas técnicas agrícolas que evitem impactos no ambiente natural. Sugere-se ações de educação ambiental, implementação de planos de manejo com o restabelecimento de áreas degradadas.

Utilização de Variáveis Físico-Químicas do Solo Para o Mapeamento da Fragilidade Potencial e Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Ivinhema

“…O uso inadequado de áreas já frágeis devido à acentuada declividade e solos limitados (rasos) podem agravar e degradar a situação da área em questão, pois o funcionamento dos sistemas naturais é interligado (Santos et al, 2022).…”