A experimentação como método inovador para o ensino de ciências: estudo realizado com uma turma do curso de pedagogia

Abstract

O objetivo deste trabalho foi desenvolver experimentos voltados para o ensino de Ciências - Ensino Fundamental I, tendo em pauta a identificação das dificuldades encontradas pelos professores em utilizar a experimentação como metodologia de ensino em suas aulas de ciências, proporcionando uma análise sobre a da disciplina Química e Metodologia do Ensino de Ciências para sua atuação profissional. Tratou-se de um estudo de abordagem qualitativo-quantitativo, do tipo exploratório. A pesquisa foi realizada durante a disciplina Química e Metodologia do Ensino de Ciências, tendo como participantes 18 graduandos do 5º semestre do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado do Pará (UEPA), este curso foi ofertado por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). A partir dos resultados obtidos, verificou-se que a formação voltada para conteúdo específicos no Ensino Superior voltado para a preparação do professor polivalente se faz necessária, porém a inclusão de disciplinas de conteúdo específico não pode estar dissociada da metodologia de ensino

Perspectivas da alfabetização e letramento científico no Brasil: levantamento bibliométrico e opinião de profissionais da educação do ensino fundamental I

“…A maioria das entrevistadas também sugeriram programas de capacitação dos docentes para aplicar métodos de experimentação no ensino de Ciências, uma vez que, assumem que os cursos de graduação acabam não atingindo o objetivo de capacitá-los para este tipo de metodologia, sobretudo, no EFI. A oferta de cursos de capacitação, com abordagens inovadoras, poderiam privilegiar a experimentação e o método ativo de ensino, como defendido por Nigro e Azevedo (2011) [20] [12] afirmam que, a formação inicial e continuada de professores são problemas que surgem devido às especificidades do ensino de Ciências da Natureza nas séries iniciais, uma vez que, na maioria dos casos, é desenvolvida por professores polivalentes, os quais são responsáveis por diferentes áreas do saber e muitas vezes não possuem capacitação para tal tarefa. Assim, as aulas de Ciências da Natureza acabam utilizando metodologias precárias e ultrapassadas, como aulas expositivas e o ensino "decoreba", se limitando simplesmente em ensinar termos científicos [46].…”

“…Alfabetização é o processo de ensino da língua escrita [9], enquanto AC relaciona-se com a capacidade de compreender, utilizar e refletir sobre um tema, utilizando a linguagem científica, promovendo a participação ativa e adequada nas práticas sociais e profissionais [6,10,11,12,13]. O termo letramento possui caráter de inserção e prática social através da língua escrita [9], enquanto o LC se relaciona com a função e prática social de um indivíduo utilizando o conhecimento científico [5,10,11,13].…”

O Ensino De Ciências Na Formação Inicial Em Pedagogia: Abordagens Metodológicas No Desenvolvimento Da Práxis Docente

“…Esses resultados em relação a gênero corroboram com os encontrados porMelo (2013), sendo 13 dos 16 professores-estudantes pesquisados eram do sexo feminino. O mesmo foi relatado em uma pesquisa realizada porNeves (2016), na qual 95.5% dos 18 professores-alunos eram do sexo feminino. Esses dados estão de acordo com a história do curso de Pedagogia, uma vez que o curso é caracterizado pela presença feminina.…”