2006
DOI: 10.1590/s1413-73722006000200023
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A construção da diferença: jovens na cidade e suas relações com o outro

Abstract: RESUMO. O presente trabalho discute a construção da alteridade entendida como uma elaboração permanente da posição do sujeito ante as demandas de subjetivação contemporâneas. A noção de diferença é evocada para dar conta do movimento subjetivo, aberto e instável, no processo de construção do outro e de si. A cidade contemporânea é trazida aqui através das produções discursivas de jovens num projeto de pesquisa-intervenção em que cerca de 60 adolescentes e jovens da cidade do Rio de Janeiro, de 11 a 23 anos, fo… Show more

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“…A convivência com o outro que é diferente, apresenta-se como uma experiência de confrontos inevitáveis. Essa convivência não se constitui somente como mero local, mas como espaço de enfrentamento com o outro, seja pela identificação ou pela estranheza ou afastamento (CASTRO, MATTOS, JUNCKEN, VILLE-LA, MONTEIRO, 2006). Segundo Castro et al (2006) a convivência com o diferente não é fácil, podendo causar angústia e sofrimento.…”
Section: Fundamentação Teóricaunclassified
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“…A convivência com o outro que é diferente, apresenta-se como uma experiência de confrontos inevitáveis. Essa convivência não se constitui somente como mero local, mas como espaço de enfrentamento com o outro, seja pela identificação ou pela estranheza ou afastamento (CASTRO, MATTOS, JUNCKEN, VILLE-LA, MONTEIRO, 2006). Segundo Castro et al (2006) a convivência com o diferente não é fácil, podendo causar angústia e sofrimento.…”
Section: Fundamentação Teóricaunclassified
“…Essa convivência não se constitui somente como mero local, mas como espaço de enfrentamento com o outro, seja pela identificação ou pela estranheza ou afastamento (CASTRO, MATTOS, JUNCKEN, VILLE-LA, MONTEIRO, 2006). Segundo Castro et al (2006) a convivência com o diferente não é fácil, podendo causar angústia e sofrimento. São observadas que as diferenças estão diretamente ligadas à multiplicação dos diferentes grupos, estes que determinam fronteiras claras entre quem faz parte e quem não faz, de quem pertencem a este grupo ou não.…”
Section: Fundamentação Teóricaunclassified
“…As pertenças de natureza diversa -culturais, étnicas, geográficas, religiosas, sociais e outras -definem uma identidade pessoal pelo que as questões da multiculturalidade não podem ser fechadas somente numa ideia de coletivo, relativa a diferentes grupos, mas implicam cada indivíduo em si mesmo. (CASTRO et al, 2006) Vivemos numa era de globalização em que a tradicional estratificação dos recursos pelo espaço marca a organização social. Apesar do progresso, nas sociedades ocidentais as desigualdades sociais têm vindo a crescer, talvez mesmo, a exacerbar-se.…”
Section: Viver a Cidadeunclassified
“…Os excertos apresentados não se reportam a situações isoladas na análise, suscitando a ideia da existência de hierarquias e estatutos que cada grupo tende a construir. Estes choques revelam-se de forma intensa na necessidade de afirmação pessoal e social (CASTRO et al, 2006), assente numa linguagem segregadora e racista, mas que nada mais será do que o espelho de como experiências de discriminação marcam muitas crianças. A gênese do preconceito traduzida nestes discursos -na qualidade de "uma predisposição organizada para responder de forma desfavorável a determinados indivíduos" (MACHADO et al, 2007, p. 119) -surge em idades baixas.…”
Section: Figura 4 O Meu Bairro "é a Minha Rua A Rua Dos Ciganos E A unclassified
“…Tal processo de construção de si, pois, também pode ser pensado por intermédio de Castro et al (2006), para quem as posições-de-sujeito demarcadas no social não podem prescindir da diferença. A determinação/identificação do diferente, do desigual, pois, se faz atributo da subjetivação dos sujeitos.…”
Section: Subjetivar-se Na Escola? Entre a Destituição Docente E A Insunclassified