<b>Replacement of soybean meal by conventional and coated urea in dairy cows: intake, digestibility, production and composition of milk</b>

Abstract

ABSTRACT. This study evaluated the effect of dairy cows' diets containing two different sources of urea on dry matter intake, nutrient apparent digestibility, and milk production and composition. Eight crossbred cows (Holandês x Zebu) were confined and randomly assigned to four sequential diets distributed in two 4 x 4 Latin: SM = soybean meal; SRU 0 = conventional urea (CU) 100%/slow release urea (SRU) 0%; SRU 44 = CU 56%/SRU 44%; SRU 88 = CU 12%/SRU 88%. Experimental periods consisted of 21 days, with total duration of 84 days. Dry matter intake, neutral detergent fiber, organic matter, crude protein, and total digestible nutrients were not affected by experimental diets. Dry matter and neutral detergent fiber digestibility coefficient presented average values of 69.43 and 51.07%, respectively. Average digestibility of crude protein was 65.43%. Average milk production was 9.609 kg. The partial replacement of soybean meal by conventional urea and slow release urea, at 2.1% of the diet dry matter, showed that these sources of urea can be offered without production impairment for dairy cows.Keywords: conventional urea, dry matter intake, slow-release urea.Substituição do farelo de soja por uréia convencional e protegida em vacas leiteiras: consumo, digestibilidade, produção e composição do leite RESUMO. Objetivou-se, avaliar o efeito de duas diferentes fontes de ureia em dietas de vacas lactantes sobre consumo, digestibilidade aparente, produção e composição do leite. Utilizaram-se oito vacas mestiças Holandês x Zebu, sendo confinadas e distribuídas aleatoriamente, alocadas a uma sequência de quatro dietas experimentais, em delineamento distribuído em dois quadrados latino 4 x 4. FS -farelo de soja; ULL 0 = ureia convencional (UC) 100% / ureia de liberação lenta (ULL) 0%; ULL 44 = UC 56% / ULL 44%; ULL 88 = UC 12% / ULL 88%. Os períodos experimentais foram de 21 dias, com duração total de 84 dias. Não houve efeito significativo nas dietas experimentais, para os coeficientes de consumo de matéria seca, fibra em detergente neutro, matéria orgânica, proteína bruta e nutrientes digestíveis totais. O coeficiente de digestibilidade da matéria seca apresentou valor 69,43% e o da fibra em detergente neutro de 51,07%. A digestibilidade da proteína bruta obteve média de 65,43%. A média de produção de leite foi de 9,609 kg. A substituição parcial de farelo de soja por ureia em 2,1% da matéria seca da dieta, mostra que as fontes de ureias utilizadas podem ser oferecidas, sem que haja prejuízos produtivos para as vacas lactantes.Palavras-chave: ureia convencional, consumo de matéria seca, ureia encapsulada.

Effect of slow release urea in sheep feed on nitrogen balance

“…This result can be explained in part by the quadratic effect, with the minimum point observed for the FN expressed as % NI (Figure 2B), which has a direct effect on the loss of N by the fecal route and consequently on the uptake of N by this route. In addition, these results are in agreement with the premise that SRU provides a slower degradation and release of N in the ruminal environment, which can provide an improvement in the efficiency of utilization of both N and energy sources within the rumen GONÇALVES et al, 2014). This agrees with the data obtained for the coefficient of digestibility of CP by Geron et al (2016), who found that the inclusion of 0.66% SRU provided the highest estimated value of 63.55% for CP digestibility.…”

Effects of replacing soybean meal with slow-release urea on milk production of Holstein dairy cows

“…Nitrogen compounds are decomposed by rumen microbial enzymes, and microorganisms can use these products to make their own proteins (microbial proteins) to produce milk (Broderick et al, 2009;Highstreet et al, 2010;Gardinal et al, 2017). Urea is the NPN compound that is used most because it is readily available and costs less than protein sources such as SBM (Gonçalves et al, 2014;Gardinal et al, 2016;Joysowal et al, 2019). The amount of urea that can be used is limited because of its toxicity (Huntington et al, 2006;Kertz, 2010;Saleem et al, 2012).…”

Nitrogênio não proteico em substituição ao farelo de soja na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu

“…A concentração de gordura no leite de vacas alimentadas com NNP situa-se próximo de 3,5% (Gonçalves et al, 2014), valor inferior ao encontrado neste trabalho (4,92%). Provavelmente a alta proporção de volumoso utilizada nas dietas experimentais (80%) associado ao atendimento das exigências para o crescimento microbiano, promoveram maior digestão da fibra, modificando a produção de ácidos graxos voláteis, aumentando a relação acetato:propionato e consequentemente, disponibilizando maior quantidade de acetato, precursor para formação de gordura no leite.…”

“…Neste sentido, o uso de animais de genética condizente com o ambiente tropical permite maior flexibilidade em resposta à produção de leite, dado a rusticidade e resistência ao ambiente, observado em vacas mestiças de genética Holandês/Zebu (Laguna et al, 2013;Ruas et al, 2009;Ruas et al, 2014;Santos et al, 2012). Assim, considerando-se a maior capacidade adaptativa dos animais mestiços, o uso de fontes e alimentos alternativos deve ser explorado ao máximo na dieta destes.…”

“…O uso de compostos nitrogenados não proteicos (NNP), como a ureia, é uma alternativa para substituição das tradicionais fontes proteicas, como o farelo de soja, devido à capacidade dos micro-organismos ruminais de converter o NNP em proteína http://dx.doi.org/10. 4322/rbcv.2016.052 de alto valor biológico (Paixão et al, 2006;Alvarez et al, 2012;Antunes et al, 2014;Gonçalves et al, 2014).…”