Quantas vezes iniciei meu texto de agradecimento com o nome do Professor Miguel Henriques Bairrão? Em março de 2016 eu completaria (completarei) 13 anos de caminhada sob sua Orientação. Obrigada por me ensinar que a pele é instrumento de escuta e que nossa trajetória acadêmica tem um Norte e um propósito que transcendem o papel. Ao Miguel por cumprir sua promessa de acompanhar até o fim o trajeto de vidas retirantes e por se repetir incansavelmente como significante que reverbera em nomes de arcanjos. Finda-se um ciclo. Obrigada mais uma vez por isso, por ser guia.À minha família de Oxalá, por ter me recebido em sua aldeia como filha, cambona e pesquisadora, pela composição desta tese de autoria coletiva, sobretudo ao Seu Toninho (paide-santo, por ter me ensinado o método mais fino de compreender a umbanda), à Dona Edna (in memoriam), Fábio (minha estrela-guia, por ter "supervisionado" meus passos), Seu Altamiro (sangue do meu sangue baiano), José Carvalhaes (o Zé, por me acompanhar cuidadosamente e sempre), Patrícia (que me permitiu fazer parte de sua família), Seu Pedro (por sua sabedoria que torna nossas pesquisas tão mais serenas), Tati (é possível sentir mesmo de longe as águas de sua Oxum), Silvinho, Silmara e Regina (pelos olhares e imagens de sua vidência mágica).