2000
DOI: 10.1590/s1415-790x2000000100005
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Homo/bissexualidade masculina: um estudo sobre práticas sexuais desprotegidas em Fortaleza

Abstract: Estudo transversal realizado junto a 400 homens de prática homo/bissexual onde se buscou analisar fatores relacionados ao envolvimento em relações sexuais desprotegidas, entre homo/bissexuais masculinos de Fortaleza (CE), no período de maio a agosto de 1995. Os dados foram coletados através de questionário semi-estruturado, aplicado por 10 entrevistadores. Os entrevistados foram agrupados em 5 classes sociais e 4 faixas etárias. Foi realizada uma análise univariada entre a variável dependente (envolvimento com… Show more

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“…These aspects are in line with the study by Rios (2003) in spaces of homoerotic interaction in Rio de Janeiro. Gondim & Kerr-Pontes' (2000) research with men who engage in gay and bisexual practices in Fortaleza also reveals that behavior which ignores or engages in less-safe sex is linked to pleasure seeking, distance from the reality of HIV/AIDS, and low involvement with gay organizations.…”
Section: Male Homoerotismmentioning
confidence: 99%
“…These aspects are in line with the study by Rios (2003) in spaces of homoerotic interaction in Rio de Janeiro. Gondim & Kerr-Pontes' (2000) research with men who engage in gay and bisexual practices in Fortaleza also reveals that behavior which ignores or engages in less-safe sex is linked to pleasure seeking, distance from the reality of HIV/AIDS, and low involvement with gay organizations.…”
Section: Male Homoerotismmentioning
confidence: 99%
“…Cabe notar a grande preferência da população de HSH estudada pela realização da prática do sexo anal. Percebe-se que a realização desse tipo de prática pelos HSH tem, na realização dessa prática, uma importante dimensão da identidade sexual, possuindo um significado simbólico dentro do cenário das práticas sexuais dessa população (14) . De forma semelhante, entre as práticas sexuais mais comuns dos HSH entrevistados na Região Sul do país, destacou-se o sexo anal insertivo com 87% e o sexo anal receptivo com 73% (15) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Alguns deles destacam a disseminação maciça das informações sobre HIV/aids como um dos componentes para que os programas sobre esse assunto sejam exitosos (Agleton, Mazin, 2000). Outros reforçam a sua importância porque, apesar das inúmeras campanhas de prevenção, ainda há pessoas que apresentam dúvidas sobre formas de transmissão, prevenção do HIV e quanto ao uso adequado do preservativo (Vilela, Doreto, 2006;Khan et al, 2004;Silva et al, 2002;Nurs Stand, 2000;Delamater, Wagstaff, Havens, 2000;Gondim, Kerr-Pontes, 2000;Guerriero, Ayres, Hearst, 2002;Saeed, 2001;Villarinho et al, 2002;Miller, Zulu, Watkins, 2001).…”
Section: Potencialidades E Limites Da Informação Na Prevenção Primáriaunclassified
“…Uma das crenças é a de que tal uso pode fazer mal, tanto aos homens como às mulheres, porque, no caso deles, "retém algo que deveria ser solto e jogado no útero da mulher", e, no caso delas, porque deixam "seu útero seco, quando deveria ser molhado pelo sêmen do homem" (Alves, 2003, p.437). O fato de alguns homens acreditarem que as mulheres não são capazes de transmitir o HIV para eles também pode impedi-los de usar o preservativo nas relações vaginais (Gondim, Kerr-Pontes, 2000). Há, ainda, homens que não usam o preservativo para demonstrarem que não temem lidar com o risco e, com isso, ter a sua masculinidade atestada pelos outros (Gubert, Madureira, 2008).…”
Section: O Preservativo Como O Personagem Central Da Prevençãounclassified
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