“…Muitas pesquisas objetivaram compreender o contexto familiar dos sujeitos acometidos pelo transtorno. Foram encontradas pesquisas voltadas para: a compreensão do estilo e práticas parentais desses pais e a influência destes na manutenção ou exacerbação dos sintomas (Gonzalez, Bakker & Rubiales, 2014;Bargas & Lipp, 2013;Gau & Chang, 2013;Oh et al, 2012;Ribeiro, 2008); a investigação do estresse e dos conflitos nestas relações (Bargas & Lipp, 2013;Margari et al, 2013;Wehmeier et al, 2010;Bellé, Andreazza, Ruschel & Bosa, 2009); a implicação dos pais no tratamento dos filhos (Silva, Serralha & Laranjo, 2013); os conflitos conjugais nas famílias com sujeitos acometidos pelo transtorno (Guilherme, Mattos, Serra-Pinheiro & Regalla, 2007;Wehmeier et al, 2010); as dificuldades emocionais apresentadas pelos pais (Guerro-Prado, Mardomingo-Sanz, Ortiz-Guerra, García-García & Soler-Lopez, 2015;Abad & Jiménez, 2015), entre outras. No entanto, não foram encontrados estudos voltados para a compreensão do contexto familiar de crianças e adolescentes com TDAH, no que se refere às concepções educativas morais, à legitimidade da autoridade parental e às representações de si.…”