O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de stress dos cuidadores de crianças com leucemia, suas estratégias de enfrentamento, bem como caracterizar a vivência afetiva frente ao adoecimento. Participaram vinte cuidadores de crianças, após um ano de tratamento. Utilizaram-se os instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, Inventário de Estratégias de Coping e um roteiro complementar. Encontrou-se stress em 50% dos participantes, predominância na fase de resistência e sintomatologia psicológica. Renda superior esteve associada a manifestações de stress (p=0,02). As estratégias de enfrentamento mais utilizadas foram: "resolução de problemas" e "fuga e esquiva". Maior utilização da estratégia de enfrentamento "aceitação de responsabilidade" associou-se à presença de stress (p=0,04) e não ser praticante de religião (p=0,003). A análise da entrevista possibilitou o agrupamento em quatro categorias. Conclui-se que o cuidador necessita de atenção, visando melhorar a qualidade de vida e um maior acolhimento à criança.
Objetivou-se avaliar o estresse, auto-percepção de estresse e de fatores estressantes em cuidadores de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Participaram 40 cuidadores, divididos em: Grupo clínico (G1) – 20 cuidadores de crianças diagnosticadas com TDAH; Grupo de comparação (G2) – 20 cuidadores de crianças sem TDAH. Utilizaram-se os instrumentos: Questionário de Capacidades e Dificuldades, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, Questionário de Auto-Percepção de estresse. Os resultados apontaram percentual de cuidadores com indicadores de estresse significativamente maior no G1 do que encontrado no G2 (p = 0,001). No G1 houve maior percepção de estresse no convívio com a criança (p < 0,001), no cuidado com a criança (p < 0,001) e maior percepção de estresse (p = 0,003) quando comparados ao G2. Destaca-se a necessidade de cuidado ao cuidador, pois a vivência de estresse afeta a qualidade de vida, bem como a relação e o vínculo entre este e a criança.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), atualmente, é uma das desordens neuropsicobiológicas mais frequentemente diagnosticadas na infância. A presença de uma criança com tal transtorno afeta a dinâmica familiar, com aumento de perturbações na família, em especial no cuidador primário. O presente estudo tem por objetivo avaliar o estresse, a depressão, a qualidade de vida, a auto-percepção de estresse e de fatores estressantes em cuidadores primários de crianças com diagnóstico de TDAH, bem como investigar suas vivências emocionais no convívio com a criança. Para tanto, participaram do estudo 40 cuidadores primários de crianças com idades entre 6 e 12 anos, divididos em dois grupos que foram comparados: G1-Grupo clínico-20 cuidadores primários de crianças diagnosticadas com TDAH, em tratamento no serviço público de saúde, sem uso de medicação; G2-Grupo de comparação-20 cuidadores primários de crianças, sem histórico de doença ou atendimento psicológico, psiquiátrico ou neurológico. Os instrumentos utilizados foram:
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