2006
DOI: 10.1590/s1413-73722006000100012
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Padrões de parceria social e brincadeira em ambientes de creches<A NAME="n1"></A>

Abstract: RESUMO. Na perspectiva etológica, padrões de brincadeira e de parceria social são características típicas de cada espécie, conferindo ao fenômeno regularidade e certa universalidade, embora em interação com as condições ambientais presentes. Como o ambiente de creches afeta esses padrões? Este estudo objetivou a descrição dos padrões de parceria social e tipos de brincadeiras, em crianças de um a três anos. Foram filmadas 62 crianças, de creches públicas e privadas, brincando nos ambientes cotidianos das crech… Show more

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“…Essa perspectiva teórica ressalta o papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, tal como abordado por estudiosos do campo do desenvolvimento e da aprendizagem (Brougère, 2001;Elkonin, 2009;Kishimoto, 2001;Lordelo & Carvalho, 2006;Smith & Pellegrini, 2011;Vygotsky 1996Vygotsky , 2000Wajskop, 2001). Em geral, os estudos nessa área convergem para a ideia de que a brincadeira é a principal atividade da infância, dado que favorece situações nas quais as crianças testam suas habilidades, exercitam suas potencialidades e lidam com interações sociais, elaboram estratégias e resolvem conflitos Cordazzo, Westphal, Tagliari, Vieira & Oliveira, 2008).…”
Section: Palavras-chaveunclassified
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“…Essa perspectiva teórica ressalta o papel da brincadeira no desenvolvimento infantil, tal como abordado por estudiosos do campo do desenvolvimento e da aprendizagem (Brougère, 2001;Elkonin, 2009;Kishimoto, 2001;Lordelo & Carvalho, 2006;Smith & Pellegrini, 2011;Vygotsky 1996Vygotsky , 2000Wajskop, 2001). Em geral, os estudos nessa área convergem para a ideia de que a brincadeira é a principal atividade da infância, dado que favorece situações nas quais as crianças testam suas habilidades, exercitam suas potencialidades e lidam com interações sociais, elaboram estratégias e resolvem conflitos Cordazzo, Westphal, Tagliari, Vieira & Oliveira, 2008).…”
Section: Palavras-chaveunclassified
“…Estas brincaram mais de forma individual ou em dupla, confirmando o que foi encontrado por pesquisadores do desenvolvimento infantil (BonomePontoglio & Marturano, 2010;Lordelo & Carvalho, 2006;Mendes & Moura, 2004). As interações poliádicas envolveram o grupo de crianças, o objeto/ brinquedo e o educador.…”
Section: Figura 1 Configurações Dos Formatos Interativos Nos Três Grunclassified
“…A brincadeira é um fenômeno universal (Avedon & Sutton-Smith, 1971;Parker, 1984;Pellegrini & Smith, 1998;Santos & Bichara, 2005;Smith, 1982) que apresenta aspectos peculiares os quais são infl uenciados por elementos dos ambientes físico, social e cultural bem como pelas características das crianças (Lordelo & Carvalho, 2006). Para Santos e Bichara (2005), o caráter universal e o caráter específi co da brincadeira são complementares, o que permite compreender o brincar como produto e produtor do desenvolvimento humano.…”
Section: Un Estudio Descriptivo De Juego En Una Comunidad Ribereño Amunclassified
“…Quanto aos ambientes internos, Lordelo e Carvalho (2006), em sua pesquisa em diferentes creches, com crianças de dois e três anos de idade, encontraram resultados que sugerem que a atividade lúdica nos primeiros anos de vida é sensível às condições contextuais em que ela ocorre. Ao mesmo tempo, foi vista uma forte estabilidade, indicando tratar-se de um fenô-meno sob controle do organismo.…”
Section: A Diversidade Do Brincar: O Que Se Observa?unclassified
“…Ela interage ativamente com o contexto e, conforme investigações (Bichara et al, 2006;Sager, Sperb, Roazzi & Martins, 2003), elas podem adaptar as brincadeiras a qualquer tipo de espaço disponível, determinar papéis, estipular regras e delegar variados usos a objetos, entre outras possibilidades. Na mesma direção sugerida por Lordelo e Carvalho (2006), as constatações anteriores encontram, portanto, na medida em que apontam para uma orientação central da criança, um modo de funcionamento básico -a brincadeira -e as maneiras como o ambiente circundante pode favorecê-lo. Assim, o arranjo do ambiente na busca pela promoção de espaço satisfatório e da possibilidade de escolha de parceiros parece constituir uma medida simples e, provavelmente, suficiente para permitir à criança engajar-se em atividades para as quais ela dispõe dos necessários recursos e de motivação para autoexpressão e criação.…”
Section: A Diversidade Do Brincar: O Que Se Observa?unclassified