2016
DOI: 10.1590/s1413-24782016216522
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A cooperação em uma federação heterogênea: o regime de colaboração na educação em seis estados brasileiros

Abstract: RESUMOEste artigo analisa a atuação dos governos estaduais no processo de coordenação federativa em municípios no campo da educação. A literatura reforça o crescente papel coordenador do governo federal nas políticas sociais, incluindo na área educacional, porém há poucos estudos sobre o papel dos estados. Para isso, foram analisadas a cooperação entre estados e municípios em seis estados: Acre, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e São Paulo. O trabalho foi realizado com base em análise documental e… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
4
0
15

Year Published

2017
2017
2023
2023

Publication Types

Select...
8

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 17 publications
(19 citation statements)
references
References 6 publications
0
4
0
15
Order By: Relevance
“…Os dados coletados por meio das técnicas foram analisados conforme as seguintes categorias analíticas: (a) coordenação federativa: considera a capacidade de o governo estadual ser um coordenador federativo 6,7,8 ; (b) federalismo sanitário: considera que as peculiaridades da política de saúde interferem na formação de arranjos no setor 11,13,14 ; (c) cooperação intergovernamental: considera que estado e municípios constroem soluções próprias, mesmo que sejam por induções federais 5,6 ; (d) desenho institucional: considera que o desenho institucional de um arranjo pode tornar mais ou menos complexas as relações intergovernamentais; (e) fatores histórico-estruturais: são aqueles ligados às dinâmicas socioeconômicas e às características dos sistemas de saúde no plano loco-regional 15 ; (f) fatores político-institucionais: "o legado de implantação de políticas prévias de descentralização e regionalização, o aprendizado institucional acumulado pelas instâncias do SUS" 15 (p. 1910); e (g) fatores conjunturais: são "relacionados à ação política, como o perfil e trajetória dos atores sociais, a dinâmica das relações intergovernamentais e a prioridade da regionalização na agenda governamental" 15 (p. 1911).…”
Section: Metodologiaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Os dados coletados por meio das técnicas foram analisados conforme as seguintes categorias analíticas: (a) coordenação federativa: considera a capacidade de o governo estadual ser um coordenador federativo 6,7,8 ; (b) federalismo sanitário: considera que as peculiaridades da política de saúde interferem na formação de arranjos no setor 11,13,14 ; (c) cooperação intergovernamental: considera que estado e municípios constroem soluções próprias, mesmo que sejam por induções federais 5,6 ; (d) desenho institucional: considera que o desenho institucional de um arranjo pode tornar mais ou menos complexas as relações intergovernamentais; (e) fatores histórico-estruturais: são aqueles ligados às dinâmicas socioeconômicas e às características dos sistemas de saúde no plano loco-regional 15 ; (f) fatores político-institucionais: "o legado de implantação de políticas prévias de descentralização e regionalização, o aprendizado institucional acumulado pelas instâncias do SUS" 15 (p. 1910); e (g) fatores conjunturais: são "relacionados à ação política, como o perfil e trajetória dos atores sociais, a dinâmica das relações intergovernamentais e a prioridade da regionalização na agenda governamental" 15 (p. 1911).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Do ponto de vista teórico, este trabalho dialoga com estudos sobre influência do arranjo federativo nas políticas sociais, o papel dos estados no federalismo sanitário e os consórcios públicos no Brasil. O recorte analítico destaca o papel dos estados na descentralização das políticas, dialogando com trabalhos que ressaltam a atuação do governo estadual para a adesão municipal 5,6,7,8,9 .…”
Section: Introductionunclassified
“…This way, centralization becomes an instrument for coordination and cooperation between levels of government, favoring socially, economically, administratively, and politically underprivileged states, by offering them a common base to face their problems. In a federation with states and municipalities as unequal as the Brazilian, the provision of this common base by the central government paradoxically stems, rather than from demands by weaker entities, from the sheer imposition of the center (Abrucio, 2005;Segatto and Abrucio, 2016). Yet, the cooperative nature of Brazilian federalism was founded on the predominance of the Union, whose financial assistance is critical to allow subnational governments to implement policies, especially social policies, as pointed out by Machado, indicating a typical situation of coercive diffusion by means of policy funding:…”
Section: Types Of Federation and Constitutional Diffusionmentioning
confidence: 99%
“…Segatto & Abrúcio 8 A complexidade do federalismo brasileiro tem impacto sobre a implantação das políticas públicas nacionais. A autonomia dos municípios torna peculiar a dinâmica das políticas, tanto pela necessidade de superação dos obstáculos inerentes ao desenho institucional de cada ente federado e a indispensabilidade de articular a multiplicidade de arranjos institucionais como pela necessidade de estruturas de governança local requerida pela descentralização.…”
Section: Introductionunclassified