“…Estampadas nas revistas, encontram-se mulheres glamourosas, de cabelos curtos à la garçonne, calças compridas e cigarros nas mãos, que recheavam as revistas com escândalos, amantes, separações, desquites e vários casamentos, assim como viagens e hábitos que arruinavam a utopia médica (cf. Amaral, 2004;Pontes, 2006). Junto a elas surgiam novos espaços de entretenimento: filmes, peças de teatro, literatura e artes de vanguarda, que apontavam para certa subversão dos parâmetros sociais mais tradicionais, desafiando as normas e insurgindo-se contra certas convenções, tanto nos meios mais ricos da cidade quanto na boemia carioca (Velloso, 1996).…”