Revestimentos de fécula de mandioca, perda de massa e alteração da cor de frutos de pimentão

Abstract

Uma proposta em estudo para minimizar as perdas pós-colheita, é o uso de revestimentos derivados da fécula de mandioca. Frutos de pimentão (Capsicum annuum L.) cultivar Magali, foram mergulhados (1 minuto) em suspensões a 1 e 3% de fécula geleificada, secos naturalmente ao ar e armazenados em condições ambientais onde a temperatura média do período variou de 20,2-21,8°C. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 3 tratamentos, 6 repetições e 5 frutos por parcela. As análises de controle (perda de massa e alteração da coloração), foram feitas a cada dois dias por um período de 10 dias. Os frutos com película a 3%, apresentaram inibição no desenvolvimento da coloração vermelha; porém não houve efeito sobre a perda de massa.

Utilização de biofilme comestível na conservação de pimentão 'Magali R' em duas condições de armazenamento

“…Nos frutos armazenados à temperatura ambiente, a aplicação do biofilme na concentração de 3% foi efetiva na redução da perda de massa aos 20 dias de armazenamento com perda de 27,73%, enquanto no controle constatou-se 32,42% (Tabela 1). Valores próximos foram obtidos por VICENTINI et al (1999a), em que o uso de película a 3% implicou perda de massa de 22,61% em pimentão cultivar 'Magali R'. Entretanto, neste caso não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos.…”

Biodegradable films made from raw and acetylated cassava starch

“…Cereda et al (1992Cereda et al ( , 1995 showed that the use of cassava starch films was promising, giving a good appearance, without stickiness, exhibiting shininess and transparency. Vicentini et al (1999) developed edible coatings derived from cassava starch to minimize postharvest losses. Cereda et al (2000) characterized coatings of both natural and modified cassava starch using scanning electron microscopy as a method of learning more about their structures when applied to surface of fruits, vegetables and flowers.…”

Caracterização e conservação pós-colheita de cambuci, fruto nativo da Mata Atlântica

“…A perda de massa pode ser atribuída à perda de umidade e de material de reserva, pela transpiração e respiração respectivamente, sendo um dos principais fatores limitantes da vida útil dos frutos (MENEZES et al,1995). Esta também causa prejuízos à qualidade, principalmente pelas alterações na textura, como o murchamento (VICENTINI et al, 1999), que foi observado nos frutos a partir do nono dia de armazenamento (Figura 6.8). Aliado aos outros resultados, o murchamento a partir do nono dia server com um determinante para qualidade do cambuci armazenamento, cabe dizer que nove dias seria o tempo máximo de armazenamento sob estas condições propostas.…”