Rhinocerebral and rhinopharyngeal conidiobolomycosis in sheep

Abstract

The present study aimed to report the occurrence as well as the clinical, laboratorial, pathological and mycological findings of three outbreaks of rhinocerebral and rhinopharyngeal conidiobolomycosis in sheep from

Surtos de conidiobolomicose ovina por Conidiobolus lamprauges no Estado da Bahia, Nordeste do Brasil

“…A ocorrência da doença se concentra nos períodos de maior precipitação pluviométrica, temperatura e umidade altas, condições que permitem o melhor desenvolvimento do agente etiológico (Silva et al, 2007b;Boabaid et al, 2008). A conidiobolomicose possui distribuição mundial e tem sido descrita em ovinos (Ketterer et al, 1992;Carrigan et al, 1992;Morris et al, 2001;Riet-Correa et al, 2003;Silva et al, 2007a;Boabaid et al, 2008;Riet-Correa et al, 2008;Pedroso et al, 2009b;Furlan et al, 2010;Câmara et al, 2011), equinos (Humber et al, 1989), muares (Carvalho et al, 1976), lhamas (Moll et al, 1992) e em seres humanos (Tadano et al, 2005). Em animais, a enfermidade tem sido atribuída à infecção por C. coronatus, C. lamprageus ou C. incongruus (Morris et al, 2001;Silva et al, 2007a).…”

Doenças da cavidade nasal em pequenos ruminantes no Distrito Federal e no Estado de Goiás

“…A conidiobolomicose envolvendo a cavidade nasal de ovinos em área de resteva de arroz foi descrita anteriormente nos estados do Piauí, Paraíba, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará (Silva et al 2007b, Boabaid et al 2008, Riet-Correa et al 2008, Pedroso et al 2009, Furlan et al 2010, Portela et al 2010, Câmara et al 2011, Mendonça et al 2012. A morbidade da doença nos ovinos no presente trabalho foi similar à observada em outros surtos no País, que pode variar de 0,66% a 73,3% (Silva et al 2007a, Boabaid et al 2008, Riet-Correa et al 2008, Pedroso et al 2009, Furlan et al 2010, Portela et al 2010, Câmara et al 2011, Mendonça et al 2012, Aguiar et al 2014.…”

“…A letalidade da enfermidade nesse estudo e em todos os relatos anteriores foi de 100% (Silva et al 2007a, Boabaid et al 2008, Riet-Correa et al 2008, Pedroso et al 2009, Furlan et al 2010, Portela et al 2010, Câmara et al 2011, Mendonça et al 2012, Aguiar et al 2014. A letalidade alta pode estar associada ao diagnóstico tardio da doença e ineficá-cia do tratamento.…”

“…A exoftalmia unilateral é descrita como o principal achado dessa doença fúngica, sendo observada em todos animais com a forma rinofaríngea (Ubiali et al 2013). O aumento de volume na região nasofaríngea, com exoftalmia ou não, também é um importante sinal clínico (Silva et al 2007b, Boabaid et al 2008, Riet-Correa et al 2008, Pedroso et al 2009, Furlan et al 2010, Portela et al 2010, Câmara et al 2011, Mendonça et al 2012. A conidiobolomicose apresenta localização predominantemente rinofaríngea, em contraste à forma rinofacial da pitiose em ovinos, permitindo que a identificação da apresentação clínica seja utilizada como base para o diagnóstico diferencial entre pitiose e conidiobolomicose em locais onde testes como a PCR ou a IHQ não estão disponíveis (Ubiali et al 2013).…”

“…As alterações histopatológicas predominantes nos animais dos surtos de conidiobolomicose investigados foram similares às previamente descritas em ovinos com a doença (Boabaid et al 2008, Riet-Correa et al 2008, Furlan et al 2010, Portela et al 2010, Câmara et al 2011, Mendonça et al 2012, Ubiali et al 2013, Aguiar et al 2014. Os ovinos com essa doença apresentaram uma quantidade maior de células gigantes multinucleadas nas lesões quando comparados aos casos de pitiose estudados.…”