2003
DOI: 10.1590/s0103-84782003000400021
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Reparação do ligamento cruzado cranial de cães por tendão homólogo conservado em glicerina e associado a fio de náilon

Abstract: A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das patologias de maior prevalência no joelho de cães e sua correção é um problema atual. Após a ruptura experimental do LCC, em cães, implantou-se o tendão do músculo extensor longo dos dedos, homólogo, conservado em glicerina a 98%, associado ao fio de mononáilon, utilizando-se técnica intra-articular. Foram utilizados 18 cães com peso médio de 16,5kg, adultos, separados em três grupos (A, B e C) e avaliados por 45, 80 e 120 dias de pós-operatório, respectiv… Show more

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“…OLIVEIRA et al (2003), ao substituírem o LCCr de cães pelo tendão homólogo do músculo extensor digital longo, sem limitar o movimento articular, constataram que, na maioria dos pacientes, ocorreu desestabilização articular com ruptura do ligamento em 66,66% dos casos. No presente experimento, o implante manteve sua integridade em todos os cães; no entanto, a imobilização associada a sangramento do osso esponjoso, no túnel de perfuração proximal, resultou em aderências intraarticulares e em um grau considerável de rigidez articular após a retirada do aparelho de fixação esquelética externa aos 30 dias de pós-operatório.…”
Section: Resultsunclassified
“…OLIVEIRA et al (2003), ao substituírem o LCCr de cães pelo tendão homólogo do músculo extensor digital longo, sem limitar o movimento articular, constataram que, na maioria dos pacientes, ocorreu desestabilização articular com ruptura do ligamento em 66,66% dos casos. No presente experimento, o implante manteve sua integridade em todos os cães; no entanto, a imobilização associada a sangramento do osso esponjoso, no túnel de perfuração proximal, resultou em aderências intraarticulares e em um grau considerável de rigidez articular após a retirada do aparelho de fixação esquelética externa aos 30 dias de pós-operatório.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em nenhum dos animais do grupo tratado apresentou, ao exame radiográfico, sinais de reação características de enxerto-contra-hospedeiro ocasionadas pelas células "T" do doador imunologicamente competente, histoincompatibilidade entre hospedeiro e doador e pela falta de capacidade do hospedeiro para rejeitar os linfócitos do doador (SANTOS, LIMA, MAGALHÃES, 2005). Possivelmente, a dexametasona contribuiu na imunossupressão com redução inflamatória ou rejeição (SILVA et al, 2008), assim como a resposta imune ao tecido pode ter sido minimizada pela glicerina a 98% (RAISER et al, 2001;OLIVEIRA et al, 2003;MAZZANTI et al, 2004).…”
Section: Gruposunclassified
“…O osso esponjoso é formado por trabéculas, poroso e altamente celular; o cortical é constituído de osso compacto, denso e relativamente acelular e o corticoesponjoso composto de ambos os tipos (WEIGEL, 1993). Os implantes alógenos oferecem diversas vantagens, visto que, maiores quantidades podem ser coletadas de animais doadores e a resposta imune ao tecido pode ser minimizada por soluções conservantes como a glicerina a 98% (RAISER et al, 2001;OLIVEIRA et al, 2003;MA-ZZANTI et al, 2004).…”
Section: Introductionunclassified
“…A ruptura do ligamento cruzado cranial é a afecção ortopédica mais freqüente da articulação do joelho de cães (Elkins et al, 1991) e resulta em instabilidade articular e doença articular degenerativa secundária (Vasseur e Berry, 1992) A reparação cirúrgica do ligamento cruzado cranial objetiva restaurar a estabilidade articular, minimizar a degeneração das superfícies articulares e melhorar o uso do membro (Dupuis e Harari, 1993).Os enxertos autógenos são os mais comumente utilizados para a substituição do ligamento cruzado cranial e apresentam as vantagens de serem colhidos no momento da cirurgia, não provocarem reações de rejeição no organismo nem transmitirem doenças (Dupuis e Harari, 1993;Miller e Gladstone, 2002). No entanto, discute-se a agressão à área doadora, especialmente em animais jovens (Oliveira et al, 2003). O uso de alo e xenoenxertos para a reconstrução do ligamento cruzado cranial apresenta vantagens, como a menor morbidade do paciente, a opção para selecionar enxertos de vários tamanhos e com propriedades materiais comparáveis com as do ligamento cruzado cranial, a redução do tempo cirúrgico e das incisões cirúrgicas (Pinkowski et al, 1996;Miller e Gladstone, 2002).…”
Section: Introductionunclassified
“…O uso de alo e xenoenxertos para a reconstrução do ligamento cruzado cranial apresenta vantagens, como a menor morbidade do paciente, a opção para selecionar enxertos de vários tamanhos e com propriedades materiais comparáveis com as do ligamento cruzado cranial, a redução do tempo cirúrgico e das incisões cirúrgicas (Pinkowski et al, 1996;Miller e Gladstone, 2002). As desvantagens são o risco de reações imunológicas, a incorporação biológica retardada e o potencial de transmissão de doenças infecciosas (Pinkowski et al, 1996;Miller e Gladstone, 2002;Oliveira et al, 2003).…”
Section: Introductionunclassified