Introdução: O processo de parturição deve ser tratado de maneira individual, respeitando a mulher e garantindo que este seja um momento único e especial. Os métodos não farmacológicos buscam a diminuição na dor e proporcionam episódios de relaxamento e conforto para a parturiente sem que haja riscos de efeitos colaterais danosos a paciente. Objetivo: Descrever os métodos não farmacológicos existentes para o alívio da dor no parto. Revisão: Integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, SciElo, Lilacs, Medline e Science Direct, estudos relevantes nos idiomas inglês e português, disponíveis integralmente online, publicados nos últimos 5 anos. Discussão: A dor do parto, historicamente, é vista como algo quase que intolerável de lidar, sendo recompensada, apenas, pelo prazer de se ter o filho nos braços. Essa sensação dolorosa difere de acordo com os aspectos culturais, sociais e biológicos da mulher, sendo vista em algumas culturas como uma dor necessária, um marco inicial da maternidade. A diminuição da ansiedade, o relaxamento e a diminuição do estresse e a redução da intensidade da dor, são as principais contribuições dos métodos não farmacológicos para a analgesia da dor do parto. Conclusão: A parturição é um evento fisiológico, que dispensa intervenções desnecessárias. Existem diversos métodos não farmacológicos simples, de baixo custo e seguros que proporcionam alívio da dor durante a parturição baseados na assistência que respeita o protagonismo feminino e que proporciona a melhor experiência de parto. Cabe ao enfermeiro, a responsabilidade da militância para a superação das adversidades do serviço para a garantia de uma assistência humanizada, para a autuação direta sobre o cuidado qualificado, a partir de acolhimento respeitoso e digno neste momento marcante de sua vida.Palavras-chave: dor do parto, enfermagem obstétrica, terapias complementares, trabalho de parto.