Crise hipertensiva: estudo de caso com utilização da classificação das intervenções de enfermagem para alcançar respostas adaptativas baseadas no Modelo Teórico de Roy

Abstract

INTRODUÇÃO: Por acreditarmos que as complicações da hipertensão arterial surgem em decorrência da falta de adaptação do cliente à doença e ao tratamento, neste estudo trabalharemos com o modelo conceitual de enfermagem proposto por Roy e Andrews, conhecido como Modelo de Adaptação, na tentativa de descobrir meios de cuidar destas pessoas, ajudando-as a se manterem adaptadas e integradas. OBJETIVO: Este trabalho objetivou descrever as intervenções de enfermagem coerentes com a situação de crise hipertensiva, com apoio na Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), buscando a interface com o Modelo de Adaptação de Roy. MÉTODO: Trata-se de pesquisa tipo estudo de caso realizada com cliente em crise hipertensiva atendida em um serviço especializado em hipertensão e diabetes em Fortaleza, no período de setembro a novembro de 2003, com dados coletados no serviço e no domicílio da cliente. RESULTADOS: Como apontam os resultados, existem dificuldades adaptativas em todos os modos. Por isto, as intervenções de enfermagem selecionadas da NIC foram implementadas com o apoio da família. CONCLUSÃO: Conclui-se ser viável a abordagem de cliente tendo por base os conceitos do Modelo Adaptativo de Roy e as intervenções de enfermagem da referida classificação.

A classificação das intervenções de Enfermagem na prática clínica de enfermeiros brasileiros

“…Destes, 75,9% representavam enfermeiros (10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19) e 24,1% estudantes de graduação em enfermagem (10,14,16) .…”

“…Ainda tratando do perfil dos enfermeiros-autores, 59,1% detinham o título de doutor (10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18) , 22,7% o de mestre (12)(13)17) , 9,1% o de especialista (18)(19) ; e 9,1% o de graduação (16,19) .…”

“…Dos estudos incluídos na amostra, três declararam a abordagem quantitativa (13,(15)(16) e sete não informaram o tipo de abordagem (10)(11)(12)14,(17)(18)(19) ; no entanto, ao se analisar esses trabalhos, identificou-se que todos assumiam características de estudos quantitativos. Dos métodos utilizados nas pesquisas, o descritivo (12)(13)(15)(16)18) e estudo de caso (10)(11)14,17,19) foram adotados em porcentagens equivalentes (50% cada); cuja coleta de dados deu-se de forma prospectiva (n=5) (11)(12)(15)(16)(17) e retrospectivamente (n=2) (13,18) ; outros três estudos não informaram o tipo de coleta de dados (10,14,19) .…”

“…Dos métodos utilizados nas pesquisas, o descritivo (12)(13)(15)(16)18) e estudo de caso (10)(11)14,17,19) foram adotados em porcentagens equivalentes (50% cada); cuja coleta de dados deu-se de forma prospectiva (n=5) (11)(12)(15)(16)(17) e retrospectivamente (n=2) (13,18) ; outros três estudos não informaram o tipo de coleta de dados (10,14,19) .…”

“…Na caracterização dos sujeitos (clientes/pacientes) aos quais as pesquisas foram aplicadas, seis estudaram a aplicação da NIC na assistência ao cliente adulto (12)(13)15,(17)(18)(19) , três em crianças (11,14,16) e uma em adolescentes (10) , nos cenários de atenção à saúde, hospitalar (n=9) (10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(18)(19) e ambulatorial (n=1) (17) , tendo como contexto, as seguintes clínicas/áreas: cardiologia (n=3) (13,15,17) , pediatria (n=3) (10,14,16) , terapia intensiva (n=2) (11,18) , prontosocorro/ emergência (n=1) (19) e ortopedia/ traumatologia (n=1) (12) . percorridas e os principais resultados evidenciados na análise dos estudos revisados.…”