2014
DOI: 10.1590/s0102-71822014000300012
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Sobre identidade e diferença no contexto da educação escolar indígena

Abstract: RESUMONeste texto se analisa a educação escolar indígena, mediante as concepções de identidade e de diferença, para traçar uma compreensão sobre como as políticas multiculturais de educação vêm sendo concebidas e praticadas historicamente no Brasil. Trata-se de uma pesquisa realizada segundo a metodologia qualitativa, sendo utilizados como procedimentos a pesquisa documental e a entrevista semiestruturada. A análise discursivo-interpretativa do documento Plano Nacional de Educação (2000Educação ( , 2010 e da e… Show more

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“…A fim de atualizar a produção existente sobre a temática, realizamos a busca nas mesmas bases de dados (SciELO e PePSIC), utilizando os mesmos descritores usados por Ferraz e Domingues (2016): indígena/ índio e psicologia. Localizamos 30 novos artigos publicados entre os anos de 2014 e 2020, que versaram sobre: a) o desenvolvimento cognitivo e sociocultural dos povos indígenas, em seus mais diversos contextos socioculturais e fases do ciclo da vida (Almeida, Pedroso, Magalhães, & Aido, 2018;Marques, Sousa, Vizzotto, & Bonfim, 2015;Menezes, Cruz, Corrêa, & Brito, 2014;Travassos & Ceccarelli, 2016); b) os aspectos místicos das culturas indígenas (Simão & Rios, 2016); c) o papel e o desenvolvimento de uma clínica etnopsicológica e transcultural (Bairrão, 2017;Domingues, Honda, & Reis, 2019;Scorsolini-Comin, 2017); d) as concepções, saberes e práticas de saúde e de saúde mental (Batista & Zanello, 2016;Berni, 2017;Cuervo, Radke, & Riegel, 2015); e) o comportamento suicida na população indígena (Staliano, Mondardo, & Lopes, 2019); f) o uso de bebidas alcóolicas pelos indígenas (Souza, Oliveira, & Teodoro, 2019); g) as questões identitárias e culturais frente ao acesso a serviços de cunho social, de saúde e/ou de educação escolar indígena (Calegare, 2014;Calegare & Higuchi, 2016;Delmondez & Pulino, 2014); h) as representações sociais, crenças coletivas e práticas discursivas acerca dos povos indígenas (Lima, Faro, & Santos, 2016;Sant'Anna, Castro, & Jacó-Vilela, 2018; i) as violências contra os povos indígenas (B. S. Gonçalves, 2017); j) a produção de subjetividade e de estratégias de luta ou resistência no movimento indígena (Farias & Hennigen, 2019); l) mulheres indígenas, gênero e política (Dutra & Mayorga, 2019); m) os sentidos, vivências e reposicionamento subjetivo de estudantes indígenas a partir da experiência universitária e da prática docente (Ferreira & Souza, 2016;Godoy, 2017;Hur, Couto, & Nascimento, 2018;Ressurreição & Sampaio, 2017;Vi...…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…A fim de atualizar a produção existente sobre a temática, realizamos a busca nas mesmas bases de dados (SciELO e PePSIC), utilizando os mesmos descritores usados por Ferraz e Domingues (2016): indígena/ índio e psicologia. Localizamos 30 novos artigos publicados entre os anos de 2014 e 2020, que versaram sobre: a) o desenvolvimento cognitivo e sociocultural dos povos indígenas, em seus mais diversos contextos socioculturais e fases do ciclo da vida (Almeida, Pedroso, Magalhães, & Aido, 2018;Marques, Sousa, Vizzotto, & Bonfim, 2015;Menezes, Cruz, Corrêa, & Brito, 2014;Travassos & Ceccarelli, 2016); b) os aspectos místicos das culturas indígenas (Simão & Rios, 2016); c) o papel e o desenvolvimento de uma clínica etnopsicológica e transcultural (Bairrão, 2017;Domingues, Honda, & Reis, 2019;Scorsolini-Comin, 2017); d) as concepções, saberes e práticas de saúde e de saúde mental (Batista & Zanello, 2016;Berni, 2017;Cuervo, Radke, & Riegel, 2015); e) o comportamento suicida na população indígena (Staliano, Mondardo, & Lopes, 2019); f) o uso de bebidas alcóolicas pelos indígenas (Souza, Oliveira, & Teodoro, 2019); g) as questões identitárias e culturais frente ao acesso a serviços de cunho social, de saúde e/ou de educação escolar indígena (Calegare, 2014;Calegare & Higuchi, 2016;Delmondez & Pulino, 2014); h) as representações sociais, crenças coletivas e práticas discursivas acerca dos povos indígenas (Lima, Faro, & Santos, 2016;Sant'Anna, Castro, & Jacó-Vilela, 2018; i) as violências contra os povos indígenas (B. S. Gonçalves, 2017); j) a produção de subjetividade e de estratégias de luta ou resistência no movimento indígena (Farias & Hennigen, 2019); l) mulheres indígenas, gênero e política (Dutra & Mayorga, 2019); m) os sentidos, vivências e reposicionamento subjetivo de estudantes indígenas a partir da experiência universitária e da prática docente (Ferreira & Souza, 2016;Godoy, 2017;Hur, Couto, & Nascimento, 2018;Ressurreição & Sampaio, 2017;Vi...…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…O que é cisnormativo se opera de acordo com uma racionalidade num jogo entre as concepções de identidade e diferença, em um processo social e cultural de construção de categorias inteligíveis (Delmondez & Pulino, 2014). Trata-se de uma política de produção da identidade e da diferença organizada por meio de relações macro e capilares de poder (Deleuze & Guattari, 1997a;Foucault, 2012), é possível situar tais afirmações colocando em evidência um exemplo emblemático:…”
Section: Cartografia Dos Processos De Subjetivaçãounclassified
“…Nesse sentido, trata-se de um prolongamento de reflexões anteriores, que abarcam, inclusive, os meus contatos com a pesquisa na iniciação científica. Nesta época, o interesse de investigar os conceitos de identidade e diferença se deu no intuito pensar a produção da subjetividade entre o individual e o coletivo (Delmondez & Pulino, 2014). Enquanto a identidade foi avaliada como posições de sujeito dentro de um arcabouço político-representacional, a diferença é o principal constructo para se referir aos processos de subjetivação da experiência de sujeito(s), no sentido em que a subjetivação traduz a experiência de diferenciação no próprio self do sujeito.…”
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