2010
DOI: 10.1590/s0102-71822010000300023
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Privatização, especialização e individualização: um outro mundo (acadêmico) é possível?

Abstract: Este trabalho discute a conjuntura de políticas científicas para a pós-graduação no contexto brasileiro, tendo em vista os modos de subjetivação que engendram para os pesquisadores/docentes nas universidades. Privatização, especialização e individualização parecem constituir três dimensões prevalentes dessas políticas, estabelecendo identificações e ações coletivas propensas a uma aceitação ao que está posto e a uma atitude de "reconciliação" com o sistema de desenvolvimento científico do país. A análise evoca… Show more

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“…Referimo-nos à cobrança por produtividade para as universidades e ao fato de muitos docentes sentirem na pele os critérios de flexibilização do funcionamento da universidade, quando esta é vista mais como organização do que como instituição (Chauí, 2003). Os docentes são levados a se reconciliar com as dimensões de individualização, privatização e especialização das políticas científicas a eles colocadas (Castro, 2010). Como desdobramento, há um rechaço em bloco das reformas para o ensino superior.…”
Section: Entre Teorias E Competências Da Prática Profissionalunclassified
“…Referimo-nos à cobrança por produtividade para as universidades e ao fato de muitos docentes sentirem na pele os critérios de flexibilização do funcionamento da universidade, quando esta é vista mais como organização do que como instituição (Chauí, 2003). Os docentes são levados a se reconciliar com as dimensões de individualização, privatização e especialização das políticas científicas a eles colocadas (Castro, 2010). Como desdobramento, há um rechaço em bloco das reformas para o ensino superior.…”
Section: Entre Teorias E Competências Da Prática Profissionalunclassified
“…Apostar na heterogeneidade do conceito e no rastreamento de como este se delineia, não só teoricamente, mas sobretudo nas nossas práticas e pesquisas, é apostar na vida que cada vez mais se precariza no espaço acadêmico, e insistir em um posicionamento político do pesquisador como agente social. Nas universidades, e sobretudo na pós-graduação, observamos que há uma tendência dos programas de seguirem uma lógica produtivista e quantitativa, sem avaliar os efeitos político-sociais dessa geração de conhecimento, em detrimento, inclusive, de uma discussão política mais ampla, como pontua Castro (2010).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…(Arruda, 1999, p. 225) A política adotada está sustentada na competição entre os PPGs e entre os pesquisadores. Entretanto, mesmo sabedores dessa lógica e sofrendo suas consequências, nós, os pesquisadores, ao não nos organizamos coletivamente, privatizamos o sofrimento, como bem apontou Lúcia Rabello de Castro (2010) no Fórum de Políticas Científicas do XIII Simpósio da ANPEPP.…”
Section: Avaliação E Financiamento: Os Efeitos Dessa Equaçãounclassified