2003
DOI: 10.1590/s0102-69922003000100010
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A quem confiamos os recursos comuns - estado, comunidade ou mercado? - lições aprendidas com o manejo da pesca na Amazônia

Abstract: Resumo: A ausência de práticas de manejo sustentável da base comum de recursos naturais é decorrente de várias causas, tais como: insegurança fundiária, instituições locais pouco representativas, políticas públicas inadequadas para a gestão participativa e ausência de incentivos e créditos adequados. Este modelo de exploração dos recursos comuns tem provocado a degradação ambiental e conflitos sociais entre os diversos usuários do recurso. Este artigo trata do uso e conservação da base comum de recursos natura… Show more

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“…Oviedo (2006) também aponta como exemplo de gestão comunitária na Amazônia que está dando resultados positivos, os lagos manejados da região de Santarém, que são 60% mais produtivos que os não manejados. O manejo do camarão, também, produziu bons resultados, haja vista a duplicação do tamanho e o acréscimo de 142% na renda dos pescadores, no período de 1997de a 2002BURSZTYN, 2003). Esse avanço é consequência da proibição do uso de apetrechos predatórios, como é o caso da malhadeira, que vem sendo proibido na comunidade São Miguel.…”
Section: Gestão Compartilhada Dos Recursos Comuns E Acordos De Pescaunclassified
“…Oviedo (2006) também aponta como exemplo de gestão comunitária na Amazônia que está dando resultados positivos, os lagos manejados da região de Santarém, que são 60% mais produtivos que os não manejados. O manejo do camarão, também, produziu bons resultados, haja vista a duplicação do tamanho e o acréscimo de 142% na renda dos pescadores, no período de 1997de a 2002BURSZTYN, 2003). Esse avanço é consequência da proibição do uso de apetrechos predatórios, como é o caso da malhadeira, que vem sendo proibido na comunidade São Miguel.…”
Section: Gestão Compartilhada Dos Recursos Comuns E Acordos De Pescaunclassified
“…Por outro lado, o formato institucional, a funcionalidade e o desempenho estão associados às características de cada contexto, como a história do grupo social, o tipo de recurso e as expectativas de resultados. Assim, algumas formas institucionais comportam uma gestão mais participativa, enquanto outras demandam o apoio de um regulador externo ou de um mecanismo de livre oferta e procura (Oviedo;Burzstyn, 2003, p. 179) A institucionalidade não é, portanto, o único componente a ser analisado no estudo de arranjos comunais, mas é uma chave para a compreensão da estruturação e dinamismo destes mecanismos histórica e socialmente construídos.…”
Section: O Institucionalismo Na Teoria Dos Bens E Recursos De Uso Comumunclassified
“…Ao longo dos anos essa ideia vem sendo debatida a fim de dar soluções ao acesso e uso dos recursos de forma que sejam usufruídos na posteridade. Porém, se não forem bem discutidas com a participação dos interessados, e sem considerar as particularidades de cada comunidade, este modelo tende ao fracasso (Oviedo & Bursztyn, 2003). Development, v. 9, n. 7, e529974516, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4516 Os acordos de pesca vêm como uma medida participativa e comunitária no manejo dos recursos pesqueiros, garantindo a biodiversidade, a segurança alimentar e até o complemento da renda (Amaral;Torres & Peralta, 2013, Braudes-Araújo;Carvalho & Tejerina-Garro, 2016).…”
Section: Introductionunclassified